Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Hoje, a nossa Nação e, particularmente, a comunidade jurídica assinala um ano da entrada em funções dos juízes de garantias, magistrado com dignidade constitucional que, entre nós, passou desde 2 de Maio de 2023 a ter a responsabilidade de salvaguardar os direitos individuais de qualquer pessoa alvo de investigação por um suposto acto criminal derivado da sua conduta.
Desde 2002, o mês de Abril, anteriormente conhecido como da Juventude, em função da celebração do dia 14, passou a ser também chamado de mês da paz, em alusão ao Memorando de Entendimento assinado entre o Governo e a UNITA, que determinou o fim de 27 anos de conflito armado militar.
"Nem mais um tiro", disse o Comandante - em - chefe das Forças Armadas Angolanas, quando indagado sobre o passo seguinte. Precisamos de todos para fazer a paz”. E assim aconteceu.
Tudo entre irmãos outrora desavindos. Falou mais alto a vontade e a capacidade dos angolanos por si só fazerem a paz e, por conseguinte, abrirem o percurso rumo à reconciliação nacional, considerada acção primordial e impulsionadora dos passos subsequentes para a realização efectiva da paz, à margem do conceito do calar das armas. Iniciou-se uma nova era marcada pela necessidade de aumento da velocidade na marcha das tarefas que sinalizassem, de facto, o fim do sofrimento, das mortes gratuitas, das destruições e todo cortejo de coisas desagradáveis que os conflitos armados causam e a ninguém deixam saudades.
A reabilitação e a construção de pontes e estradas que permitiram com que o país voltasse a estar ligado por estrada e, com isso, se reforçasse a livre circulação de pessoas e bens passou a ser a maior tarefa dos angolanos, fundada na celebrizada asserção "homens e máquinas a trabalhar, Angola a crescer”.
O país viu-se, de facto, transformado num verdadeiro canteiro de obras. A mão de obra era maioritariamente jovem - e não tinha como ser diferente-, pelo valor de ser, a juventude, a força motriz de qualquer sociedade, sobretudo a angolana, para além de ser a maioria na estatística demográfica.
Marca-se aqui o ponto de convergência da abordagem, por terem sido, igualmente os jovens, os principais protagonistas do conflito armado angolano e, por ironia do destino, os responsáveis pela reconstrução nacional, meritórios de um tributo patriótico, com valor eterno, pois sempre estiveram presentes e prontos para o chamado da pátria.
Aliás, na história de Angola e dos angolanos, a juventude tem reservado um papel singular cuja referência eleva-a ao estandarte de ser o baluarte da construção da Nação angolana, desde os primórdios da Luta de Armada de Libertação Nacional, que culminou com a conquista da Independência no dia 11 de Novembro de 1975. Defendemos, porém, uma atenção especial à juventude angolana, pelo seu envolvimento em todas as fases da História de Angola, prenhe de relatos do protagonismo de muitos deles que, na flor da idade, sempre disseram sim ao chamado da pátria, muitas vezes abdicando dos sonhos pessoais.
É ponto assente que, pela frente, existe uma longa lista de empreitadas por realizar no sentido de catapultar o país ao patamar de um bom lugar para se viver. Porém, sem o envolvimento da juventude, tudo se torna miragem. Por isso, faz todo o sentido defender a realização de um exercício de redefinição das políticas viradas para a camada jovem, que devem ter como base processos de avaliação e satisfação das suas reais necessidades, pois a juventude sempre disse presente.
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