Opinião

A melhoria das condições de transitabilidade nas estradas

É oportuna a informação avançada, há dias, pelo director-geral da ENCIB-UEE, Ivalino Garcia, segundo a qual a empresa vai proceder à recolocação do pavimento em alguns buracos das estradas no município de Luanda.

05/04/2024  Última atualização 07H10
Na verdade, trata-se de uma iniciativa e realidade que há muito deviam ser efectivadas, tinham de ser executadas permanentemente e nunca se devia testemunhar cenas evitáveis, por todas as razões, de buracos nas estradas. 

Não se está a referir a prossecução de uma empreitada impossível de materializar porque, afinal de contas, há no país as betuminosas e o betão que, nalgumas experiências, têm-se mostrado como um recurso eficaz na reposição de pavimentos.

É verdade que tudo envolve custos e que as instituições do Estado têm inúmeras prioridades para tão poucos recursos, mas obviamente que as vias principais, secundárias e terciárias não podem parar, ali onde as actividades económicas não devem ficar condicionadas por situações reparáveis.

Embora não existam estudos, provavelmente desnecessários para aferirmos os custos económicos, financeiros e até do ponto de vista da saúde das pessoas, o tempo que se perde por causa da condição das estradas é monumental e amplamente danoso.

Devemos todos encorajar a iniciativa da empresa ENCIBE que, independentemente da capacidade de resposta para as solicitações nos nove municípios de Luanda, poderá minimizar muitos constrangimentos, quando se trata das condições de transitabilidade em inúmeras vias.

Seguramente, a disponibilidade para que a ENCIBE se predisponha a realizar as empreitadas relacionadas com a recolocação do pavimento em muitas artérias, ao lado de intervenções similares, deveria servir para mobilizar também os parceiros privados no sentido de dar resposta a problemas que, no fundo, afectam todos.

Urge fazer das tarefas que envolvam os chamados "tapa buracos”, para contornar todas as inconveniências nas vias, um procedimento normal e permanente um pouco por todo o país.

Precisamos de evoluir de um estádio em que não apenas sejam inadmissíveis os buracos sem intervenção por longos dias, semanas, meses e até anos para um quadro de zero buracos nas estradas. E por que não uma realidade desta entre as nossas estradas?

Temos todas as condições para o efeito e, muitas vezes, a custos completamente ao alcance dos entes com intervenção directa e indirecta em tais empreitadas, que podem passar a se efectivar com toda a normalidade.

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