Os profissionais da Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUM) iniciaram segunda-feira (29), a suspensão das atividades por 30 dias prorrogáveis em todo o país.
O director-geral da FAO, Qu Dongyu, alertou, ontem, para a necessidade de o continente africano “fazer as coisas de forma diferente” e explorar o “potencial da ciência, da tecnologia digital e inovação” para “transformar os sistemas agro-alimentares”.
Num artigo de opinião divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), em Roma, o diplomata chinês chamou a atenção para a acção colectiva”, numa altura em que se realiza a 33.ª Sessão da Conferência Ministerial Regional da FAO para África (ARC33), de 18 a 20 de Abril, em Marrocos.
"Trata-se de um momento crucial para a acção colectiva”, escreveu Qu Dongyu, exortando as nações africanas, representadas pelos seus ministros da Agricultura, "a aproveitarem a dinâmica da transformação dos sistemas agro-alimentares a fim de obterem benefícios a nível da segurança alimentar e da nutrição, da economia e da igualdade, do ambiente e da resiliência”.
"Se quisermos corrigir o rumo em África, é necessário fazer as coisas de forma diferente. As soluções da ciência, da tecnologia digital e da inovação oferecem um potencial estimulante”, realçou, acrescentando que "o sucesso requer um esforço colectivo dos Governos, das organizações da sociedade civil, do sector privado, dos parceiros da ONU e das comunidades locais”, cita a Efe.
A conferência irá debater as recomendações recolhidas pela FAO em consultas com a sociedade civil, incluindo organizações de agricultores, e com o sector privado, nos meses de Fevereiro e Março últimos, que "ajudarão a moldar os debates”, segundo o diplomata.
"África, com enormes oportunidades, domina a lista das 20 economias de crescimento mais rápido no mundo, e "a Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA, na sigla em inglês) promete impulsionar o comércio intra-africano e estimular, ainda mais, o crescimento económico”, sublinha Qu Dongyu.
A Conferência Ministerial Regional da FAO para África constitui uma das principais plataformas continentais para partilha de perspectivas e experiências no domínio dos sistemas agro-alimentares, assim como uma rede para o estabelecimento de parcerias estratégicas e de maiores investimentos no continente.
"Através da Iniciativa Mão-na-Mão da FAO, estamos a promover parcerias estratégicas entre países e investidores para desbloquear os estrangulamentos na produção e no comércio agrícolas”, aponta Qu Dongyu.
"No último biénio, a FAO mobilizou mais de 900 milhões de dólares para os sistemas agro-alimentares em África, mais de 60% acima do nosso objectivo. Neste biénio, o nosso objectivo é ainda maior”, concluiu.
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