Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Hoje, a nossa Nação e, particularmente, a comunidade jurídica assinala um ano da entrada em funções dos juízes de garantias, magistrado com dignidade constitucional que, entre nós, passou desde 2 de Maio de 2023 a ter a responsabilidade de salvaguardar os direitos individuais de qualquer pessoa alvo de investigação por um suposto acto criminal derivado da sua conduta.
Diz-se que a província de Malanje tem, actualmente, 500 mil hectares disponíveis para os empresários privados interessados em investir no agro-negócio, visando fomentar o sector e contribuir para o desenvolvimento económico do país.
À semelhança da província do centro Norte de Angola, outras têm também, acredite-se, milhares de hectares de terras aráveis que precisam de ser trabalhadas para dinamizar os sectores da Agricultura, Indústria, Comércio e Logística que, por sua vez, servirão como ucarros-chefeu para a estratégia de apresentação do uFeito em Angolau.
Malanje albergou, há dias, a I edição da Feira Agro-Industrial de Angola, que acolheu cerca de 300 expositores que, entre outros feitos, venderam e fecharam acordos futuros para a comercialização de produtos locais.
Angola precisa não apenas de promover iniciativas desta dimensão, para conhecer onde, quem e como está a produzir ou tem condições para o efeito, mas também para revolucionar a ideia do uFeito em Angolau. Esse é um pressuposto para a espécie de autoconhecimento em termos de capacidade produtiva que o país precisa de fazer, no sentido de fomentar o consumo do que se produz de Cabinda ao Cunene. Na verdade, iniciativas como esta, em que os números, depois, acabam por falar mais alto, permite upressionaru o Executivo no sentido da implementação de políticas públicas agressivas na direcção da produção nacional.
Há, hoje, no país, uma pressão social muito grande no que ao consumo de bens e serviços dis respeito, numa conjuntura em que, sem produção nacional, vai se assistir a uma crescente procura pelas cambiais que o Estão dificilmente poderá sustentar por força da fraca produção nacional.
É expectativa generalizada de que o Estado continue a alocar para a agricultura, a base como lhe chamou um dia o primeiro Presidente de Angola, Dr. António Agostinho Neto, fatia significativa do Orçamento Geral do Estado, ainda que de forma gradual.
Sabe-se que o percentual dedicado para o sector da Agricultura, de ano para ano, quando comparado com as recomendações da União Africana, secundadas pela SADC, é ainda muito residual para os propósitos que envolvem, sobertudo, a segurança alimentar.
Espera-se que a I edição da Feira Agro-Industrial de Angola, uma iniciativa do Governo de Malanje, que acolheu cerca de 300 expositores, seja uma mostra simbólica, mas muito importante em termos de uaviso à navegaçãou relativamente à atenção que precisa de ser dada ao sector da Agricultura para que os sectores dependentes, a indústria transformadora, o agronegócio e as exportações, sejam, igualmente como disse o estadista que proclamou a Independência Nacional, decisivos.
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LoginTrinta e dois anos depois do estabelecimento das relações diplomáticas, Angola e Coreia do Sul voltam, como que a ser desafiadas não apenas a dar prova da excelência dos laços, por via do reforço das ligações já existentes, mas também a descobrir novas áreas de interesse comum.
Assinalou-se esta semana os cinquenta anos do 25 de Abril e também do início do processo de descolonização das chamadas colónias portuguesas em África. Passados cinquenta anos, dificilmente poderíamos imaginar que chegássemos ao nível de glorificação do Colonialismo e elogio da civilização colonial português a que se assiste no espaço público angolano.
Os desafios do mundo hodierno têm exigido das Organizações a adopção de uma filosofia de trabalho de excelência e comprometimento, baseada no cumprimento escrupuloso da lei e na inclusão de princípios éticos, bem como de responsabilidade social nos seus planos estratégicos para a satisfação dos interesses do público no contexto social.
A vandalização de bens públicos tomou contornos alarmantes. Quase todas as semanas, são reportados casos do género.Bens ou infra-estruturas que consumiram avultadas somas em dinheiro para serem construídos, são destruídos, quer para a busca fácil de dinheiro, quer por pura maldade. Os sectores da Energia e Águas, Transportes, Telecomunicações, Saúde e Educação têm sido os principais alvos.
Angola e a Organização das Nações Unidas (ONU) lançaram, esta terça-feira, em Luanda, o projecto Diálogo Nacional sobre o Financiamento para o Clima, sob o lema “Promovendo Investimentos Sustentáveis em Angola”.
O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) do município de Dala, província da Lunda Sul, realizaram segunda-feira (29), uma campanha de sensibilização aos banhistas que frequentam o rio Tchiwumbue.
O Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, apresentou, esta terça-feira, condolências e manifestou solidariedade às autoridades e ao povo do Quénia, pelas inundações que já causaram mais de uma centena de mortos naquele país.