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Agricultura continua a ser a base como dizia o Presidente Neto

Diz-se que a província de Malanje tem, actualmente, 500 mil hectares disponíveis para os empresários privados interessados em investir no agro-negócio, visando fomentar o sector e contribuir para o desenvolvimento económico do país.

08/04/2024  Última atualização 09H47

À semelhança da província do centro Norte de Angola, outras têm também, acredite-se, milhares de hectares de terras aráveis que precisam de ser trabalhadas para dinamizar os sectores da Agricultura, Indústria, Comércio e Logística que, por sua vez, servirão como ucarros-chefeu para a estratégia de apresentação do uFeito em Angolau.

Malanje albergou, há dias, a I edição da Feira Agro-Industrial de Angola, que acolheu cerca de 300 expositores que, entre outros feitos, venderam e fecharam acordos futuros para a comercialização de produtos locais.

Angola precisa não apenas de promover iniciativas desta dimensão, para conhecer onde, quem e como está a produzir ou tem condições para o efeito, mas também para revolucionar a ideia do uFeito em Angolau. Esse é um pressuposto para a espécie de autoconhecimento em termos de capacidade produtiva que o país precisa de fazer, no sentido de fomentar o consumo do que se produz de Cabinda ao Cunene. Na verdade, iniciativas como esta, em que os números, depois, acabam por falar mais alto, permite upressionaru o Executivo no sentido da implementação de políticas públicas agressivas na direcção da produção nacional.

Há, hoje, no país, uma pressão social muito grande no que ao consumo de bens e serviços dis respeito, numa conjuntura em que, sem produção nacional, vai se assistir a uma crescente procura pelas cambiais que o  Estão dificilmente poderá sustentar por força da fraca produção nacional.

É expectativa generalizada de que o Estado continue a alocar para a agricultura, a base como lhe chamou um dia o primeiro Presidente de Angola, Dr. António Agostinho Neto, fatia significativa do Orçamento Geral do Estado, ainda que de forma gradual.

Sabe-se que o percentual dedicado para o sector da Agricultura, de ano para ano, quando comparado com as recomendações da União Africana, secundadas pela SADC, é ainda muito residual para os propósitos que envolvem, sobertudo, a segurança alimentar.

Espera-se que a I edição da Feira Agro-Industrial de Angola, uma iniciativa do Governo de Malanje, que acolheu cerca de 300 expositores, seja uma mostra simbólica, mas muito importante em termos de uaviso à navegaçãou relativamente à atenção que precisa de ser dada ao sector da Agricultura para que os sectores dependentes, a indústria transformadora, o agronegócio e as exportações, sejam, igualmente como disse o estadista que proclamou a Independência Nacional, decisivos.  

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