Economia

Água e saneamento absorvem média anual de 1,3% do OGE

Yola do Carmo

Angola empregou, nos últimos cinco anos, uma média de 1,3 por cento do Orçamento Geral do Estado (OGE) nos sectores ligados aos ministérios da Energia e Águas (MINEA) e Ambiente (MINAMB), ao abrigo de uma parceria entre o Governo e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

06/03/2024  Última atualização 08H51
Provisão de serviços básicos cresceu 12% entre 2012 e 2022 © Fotografia por: DR

A secretária de Estado para o Orçamento, Juciene de Sousa, que ontem divulgou estes números num seminário sobre a "Análise do OGE/2023 no Sector de Água e Saneamento Básico", considerou que o desempenho carece de investimento adicional em despesas operacionais (Opex) e recursos humanos,  visto que mais de 40 por cento  da população não tem acesso a estes dois serviços.

O representante do UNICEF em Angola, Antero Pina, afirma que Angola registou avanços positivos nos últimos anos, nomeadamente o aumento da população servida por serviços básicos, de 15,4 milhões, em 2012, para 23,9 milhões de pessoas em 2022, um crescimento da taxa de cobertura de 12 por cento no mesmo período.

Em 2023, cerca de 393 mil milhões de kwanzas (dois por cento do OGE) foram destinados ao sector da Água e Saneamento, sendo que o subsector  da água  beneficiou  de 75 por cento do montante  total, à semelhança  dos anos anteriores, deixando um orçamento de Saneamento  reduzido para as necessidades e objectivos do país.

De qualquer modo, Antero Pina, isso significa que existe um caminho para melhorar o acesso ao saneamento para a maioria da população, principalmente nos centros urbanos.

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