Angola tem, doravante, responsabilidades na gestão dos recursos hídricos internacionais em prol do desenvolvimento económico sustentável, depois de ter assumido na sexta-feira, em Casablanca, Reino do Marrocos, o estatuto de membro de pleno direito da Comissão Hidrográfica do Atlântico Leste (EATHC, sigla inglesa).
A administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
A responsável pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Institucional destacou a importância da capacitação dos agricultores em técnicas que possibilitem o aumento da produção agrícola, visando alcançar os objectivos propostos.
Samantha Power ressaltou, ainda, a necessidade de os agricultores terem acesso a documentos como o Bilhete de Identidade, assim como habilidades básicas, incluindo conhecimentos em literacia financeira. Além disso, defendeu que é crucial que esses agricultores estabeleçam conexões com potenciais compradores para a comercialização dos seus produtos. Foi enfatizado o valor das acções executadas pelo Governo Angolano, que tem destinado significativos recursos financeiros para auxiliar os agricultores familiares, incluindo parcerias com o Fundo de Desenvolvimento do Sector Agrário, com o intuito de ampliar o acesso ao crédito. Estima-se um aumento de mais de 6% na produção agrícola nos próximos três anos, como resultado desses investimentos.
A USAID firmou parcerias com Organizações Não-Governamentais (ONG) para lançar um Instituto Técnico Agrário, visando capacitar agricultores, principalmente mulheres, para aprimorar as suas habilidades e técnicas, resultando em aumento anual da produção. Por sua vez, o ministro da Agricultura e Florestas, Francisco de Assis, destacou, na ocasião, que o apoio financeiro fornecido pelos Estados Unidos está a contribuir significativamente para o desenvolvimento do sector agrícola no país.
Francisco de Assis ressaltou o papel dos financiamentos no combate ao analfabetismo, destacando que muitas famílias agora "reconhecem a importância da educação para os seus filhos”. "Anteriormente, as mães mantinham os filhos no campo, privando-os do acesso à escola”, acrescentou.
O ministro enfatizou a relevância dos esforços da USAID, afirmando que os seus investimentos não são em vão, pois já estão a gerar resultados positivos.
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