Economia

EUA garante 3,5 milhões de dólares para modernização de infra-estruturas

Sampaio Júnior | Lobito

Jornalista

Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.

26/04/2024  Última atualização 10H00
Samantha Power, directora da USAID, e Ricardo d’Abreu, ministro dos Transportes © Fotografia por: Sampaio Júnior | EDIÇÕES NOVEMBRO

"Quero aproveitar esta oportunidade aqui no Porto do Lobito para anunciar que vamos trabalhar  com o Congresso do meu país para fornecer mais recursos ao Governo de Angola, com o objectivo de actualizar e modernizar as infra-estruturas e a gestão das políticas públicas”, disse Samantha Power.

Além disso, Samantha Power acrescentou que os cidadãos angolanos serão directamente beneficiados com o desenvolvimento da infra-estrutura de transporte, por meio do Corredor do Lobito, que ligará a República Democrática do Congo e a Zâmbia aos mercados comerciais regionais e globais através do Porto do Lobito, em Angola.

"Fico contente em anunciar uma nova parceria entre a USAID e o Ministério dos Transportes de Angola. São acordos que podem proporcionar novas oportunidades ao sector privado”, disse, acrescentando  que "se prevê  a criação de milhares de empregos ao longo deste Corredor”.

Por sua vez, o ministro dos Transportes, Ricardo d’Abreu,  lembrou que há mais de dois anos que o país está empenhado em transformar o Corredor do Lobito numa via de transporte crucial para a comercialização de minerais e outros produtos em África. "Nunca imaginaríamos que os resultados poderiam impactar de forma tão abrangente as economias de Angola, da República Democrática do Congo e da Zâmbia”, afirmou o ministro. "Agora temos o Corredor do Lobito transformado numa infra-estrutura vital para a parceria dos Estados Unidos e União Europeia com África, sendo uma peça fundamental na política e geoestratégia global sempre que se aborda o comércio internacional e intercontinental”, acrescentou Ricardo d’Abreu.

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