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Al-Sissi aprova medidas no sector Económico

O Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, aprovou medidas para estabilizar a economia, no quadro do início do terceiro mandato consecutivo, tendo escolhido a nova capital administrativa para tomada de posse, por forma a impulsionar a atracção de investimento estrangeiro.

04/04/2024  Última atualização 12H50
Líder egípcio inicia terceiro mandato focado no investimento © Fotografia por: DR

No poder há uma década, Al-Sissi "prestou juramento sobre a Constituição, no novo Parlamento na capital administrativa”, a leste de Cairo, noticiou o jornal estatal al-Ahram, citado pela agência de notícias AFP.

O chefe de Estado, de 69 anos, que fica no cargo mais seis anos, anunciou medidas para inverter a ordem económica, bastante afectada por uma enorme inflação e escassez de moeda estrangeira, criando dificuldades à prática comercial.

No primeiro trimestre de 2024, o Egipto beneficiou de um fluxo de mil milhões de dólares, provenientes dos Emirados Árabes Unidos e de empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para os apoiantes de Al-Sissi, este fluxo de divisa deverá revitalizar a economia, mas os observadores continuam cépticos em relação a possíveis melhorias sem reformas estruturais destinadas a reduzir o envolvimento do Estado na economia.

Neste contexto, a nova capital administrativa joga um papel importante, segundo analistas, por oferecer maior mobilidade e circulação de mercadorias. "A cerimónia de tomada de posse do Presidente Al-Sisi na nova capital administrativa vai influenciar os investidores", disse o director executivo da NAC, Khaled Abbas.

Com um custo inicial estimado em cerca de 50 mil milhões de dólares, a NAC está a ser construída numa área desértica do tamanho de Singapura, e tem a primeira de quatro fases já concluída, numa altura em que a maioria dos Ministérios e agências públicas foram transferidas para o local.

Uma vez concluída, a nova capital deverá receber cerca de 6,5 milhões de pessoas e servir para descongestionar o Cairo, cuja área metropolitana acolhe cerca de 30 milhões dos 106 milhões de habitantes do país.

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