O volume do Gás Natural Liquefeito (LNG), Gás Liquefeito de Petróleo (LPG) e Condensados exportados, no primeiro trimestre deste ano, atingiu 966.394 toneladas métricas, o que confirma o potencial da indústria nacional.
O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Angola e Botswana reuniram, ontem, na Cidade do Cabo, na África do Sul, as respectivas delegações ministeriais para abordar sobre a cooperação no sector dos recursos minerais.
Para já, os fundamentos da cooperação bilateral entre o Botswana e Angola, com pendor para o desenvolvimento da indústria extractiva e possibilidade de estreitar relações no domínio da actividade petrolífera, foram os principais temas de abordagem durante a reunião.
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Pedro Azevedo, convidou, na ocasião, o ministro da Energia e Minas do Botswana, Lefoko Moagi, para visitar Angola e tomar contacto com a realidade do país.
O encontro entre Diamantino Azevedo e o homólogo, à margem da Conferência Internacional "Mining INDABA”, foi antecedido por uma reunião entre o ministro angolano e o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Katjia Keul. Neste encontro, foram passadas em revista questões relacionadas com o sistema de certificação de diamantes e as sanções às empresas de diamantes russas pelo G7.
O governante angolano, em declarações à imprensa, considerou os encontros proveitosos, sobretudo o realizado com o ministro da Energia e Minas do Botswana, em que foi aberta a possibilidade de cooperação a nível da actividade petrolífera, essencialmente na refinação, sem descurar da cooperação na indústria diamantífera.
Para Diamantino Azevedo, a cooperação entre Angola e o Botswana é relevante para o crescimento económico dos dois países, na sua qualidade de maiores produtores de diamantes do mundo, facto que pressupõe uma maior cooperação no domínio empresarial.
O titular dos Petróleos defende que a actual proposta do G7, em relação às sanções aos diamantes russos, merece uma abordagem combinada, na medida em que a sua implementação, tal como prevista, também, produzirá efeitos colaterais à indústria diamantífera de ambos os países.
"Esta realidade exige que trabalhemos em conjunto no sentido de fazer ouvir as nossas vozes e, em função disso, evitar que tais medidas afectem a actividade diamantífera nos nossos respectivos países. Nesta conformidade, aproveitamos para convidar o ministro do Botswana para visitar o nosso país, de modo a continuar a trabalhar no âmbito dos assuntos discutidos hoje", disse.
Novos investidores
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás informou, quarta-feira, na Cidade do Cabo, que recebeu garantias de médias e grandes empresas interessadas em investir no sector extractivo em Angola, em virtude do potencial apresentado na 30.ª edição da Conferência de Minas INDABA, que hoje termina.
Diamantino Azevedo respondia às questões colocadas por jornalistas, tendo lembrado que o seu pelouro, à semelhança do que sucede nos grandes fóruns, projectou objectivos a atingir, o que passa, neste evento, por atrair novos investimentos na exploração de minerais críticos para a produção energética, tais como o lítio, o cobalto, cobre, manganês, os minerais básicos e metais preciosos.
"O
nosso país possui potencial já provado, em parte, na medida em que já existe
actividade na produção do ouro e manganês,
muito embora ainda numa dimensão menor, mas com comprovadas ocorrências
de depósitos comerciais, daí que achamos haver condições para termos a presença
quer de empresas médias quer grandes", disse.
Preferências para as maiores do mundo
Diamantino Azevedo disse ser desejo do Governo trazer para o país mais algumas das consideradas maiores empresas do sector mineiro, no sentido de alargar o leque de companhias daquela dimensão já instaladas em Angola, tais como a Rio Tinto, a AngloAmerican e a De Beers. Além das grandes empresas, frisou o ministro, foram feitas promessas de médias companhias, pelo que é uma questão de Angola continuar a trabalhar num processo que leva o seu tempo, pois essas empresas fazem uma análise bastante profunda tanto do potencial geológico, da infra-estrutura geológica, ambiente de negócios, tanto da legislação e estabilidade contratual.
O ministro acredita em bons resultados, porque, conforme sublinha, "desde o início do mandato do Presidente João Lourenço, temos estado empenhados a atrair estas empresas e o resultado é visível”, ressaltou.
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