Por conta de algum ajuste da pauta aduaneira, concretamente relacionada com a taxação dos produtos de uso pessoal, nos últimos dias, a Administração Geral Tributária (AGT) esteve, como se diz na gíria, na boca do povo. A medida gerou uma onda de insatisfação e, sendo ou não apenas a única razão, foi declarada a suspensão daquela modalidade de tributação, nova na nossa realidade.
Persigo, incessante, mais um instante para privilegiar o sossego. Para a parte maior da raça humana, pondero tratar-se da necessidade que se vai evidenciando quando a tarde eiva as objectivas da vida. Rastos de águas passadas há muito direccionam o moinho para a preciosidade do tempo.
As denúncias, reclamações ou queixas, para a defesa dos direitos, da Constituição, das leis ou do interesse geral devem ser encorajadas, à luz do que dispõe a Constituição da República e, sobremaneira, hoje em dia, em que a bandeira do Estado envolve a moralização de toda a sociedade para combater a impunidade, corrupção e actos conexos.
Embora seja um caso já em mãos das autoridades judiciais e cujos procedimentos inerentes recomendam alguma prudência e comedimento nas abordagens, vale dizer que o vazio de informação relativamente aos contornos do problema, no que seria legalmente aconselhável informar a opiniãopública, não ajuda à compreensão de tudo quanto se passou e se passa. Contrariamente ao actual estado de coisas que divide a opinião pública entre os que acreditam que as denúncias feitas pelo compatriota, que alegadamente esteve foragido em Moçambique, têm razão de ser e os que entendem que o mesmo infringiu a lei, seria oportuno um esclarecimento para o aprendizado que a sociedade precisa de fazer relativamente ao exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais.
É verdade que, oportunamente, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) fez saber que as denúncias feitas pelo cidadão nacional, agora sob custódia das autoridades competentes já foram alvo do devido tratamento policial, mas é, igualmente, conveniente que a opinião pública seja elucidada, no que a lei permite nesta fase do processo, para que oportunisticamente não se venda a ideia de um eventual excesso das autoridades ou mesmo violação de direitos. Vale lembrar que ninguém está proibido de fazer denúncias, queixas ou reclamações às instituições do Estado, seguindo, obviamente, os trâmites legais e sem que, no exercício daqueles direitos, fira direitos de outrem.
Dispõe a Constituição da República, no Artigo 73.º, sobre Direito de petição, denúncia, reclamação e queixa, que "todos têm o direito de apresentar, individual ou colectivamente, aos órgãos de soberania ou quaisquer autoridades, petições, denúncias, reclamações ou queixas, para a defesa dos seus direitos, da Constituição, das leis ou do interesse geral, bem como o direito de ser informados em prazo razoável sobre o resultado da respectiva apreciação”.
Para o bem do Estado de Direito que pretendemos, é bom sabermos o que se passa sobre tudo quanto envolve o caso que se tornou mediático e as medidas em nome deste mesmo Estado de Direito.
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LoginEm diferentes ocasiões, vimos como o mercado angolano reage em sentido contrário às hipóteses académicas, avançadas como argumentos para justificar a tomada de certas medidas no âmbito da reestruturação da economia ou do agravamento da carga fiscal.
O conceito de Responsabilidade Social teve grande visibilidade desde os anos 2000, e tornou-se mais frequente depois dos avanços dos conceitos de desenvolvimento sustentável. Portanto, empresas socialmente responsáveis nascem do conceito de sustentabilidade económica e responsabilidade social, e obrigam-se ao cumprimento de normas locais onde estão inseridas, obrigações que impactam nas suas operações, sejam de carácter legal e fiscal, sem descurar as preocupações ambientais, implementação de boas práticas de Compliance e Governação Corporativa.
A ideia segundo a qual Portugal deve assumir as suas responsabilidades sobre os crimes cometidos durante a Era Colonial, tal como oportunamente defendida pelo Presidente da República portuguesa, além do ineditismo e lado relevante da política portuguesa actual, representa um passo importante na direcção certa.
O continente africano é marcado por um passado colonial e lutas pela independência, enfrenta, desde o final do século passado e princípio do século XXI, processos de transições políticas e democráticas, muitas vezes, marcados por instabilidades, golpes de Estado, eleições contestadas, regimes autoritários e corrupção. Este artigo é, em grande parte, extracto de uma subsecção do livro “Os Desafios de África no Século XXI – Um continente que procura se reencontrar, de autoria de Osvaldo Mboco.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
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