Economia

Banco Keve financia empreendedoras

Waldina de Lassalete

Jornalista

As pequenas e médias empresas lideradas por mulheres contam, desde sábado, com um financiamento de até 100 milhões de kwanzas.

03/03/2024  Última atualização 08H29
Administradora do Banco Keve, Efigênia Tonha,Empreendedora Rodrina Amaral, destacou a medida © Fotografia por: Vigas da Purificação | Edições Novembro

A informação foi avançada, em Luanda, pela administradora do Banco Keve, Efigênia Tonha, que falava no encontro entre a instituição e as mulheres empreendedoras, evento em alusão ao Mês da Mulher.

A gestora explicou que a estratégia de apoio exclusivo ao empreendedorismo feminino está alinhado aos objectivos da organização do ano em curso.

Para cada projecto apresentado, a administradora referiu que o banco vai disponibilizar 30 por cento do volume de facturação registado nos últimos seis meses de actividade.

Acrescentou que para a adesão ao financiamento, o banco definiu como o mínimo, uma facturação de 10 milhões de kwanzas por ano, o que corresponde a uma facturação de cerca de um milhão de kwanzas mensal.

O banco, disse, está disponível para receber mulheres com planos de investimentos maiores" vamos fazer uma análise de crédito bem detalhada e vamos apoiar".

Em relação à burocracia, a responsável avançou que é exigido projecto bem estruturado, plano de negócio, é feito análise do currículo do promotor do projecto de modo ao banco ter conforto de que de facto o empreendedor tem conhecimento do negócio que vai implementar.

 
Negócio

Em declaração à imprensa, a empreendedora Rodrina Amaral, da província do Huambo, município (sede) garantiu ter recebido um financiamento de 10 milhões de kwanzas para aplicar no negócio de panificação.

Rodrina Amaral referiu que começou o negócio na altura da pandemia, na época, fazia pão em casa com fornos adaptados e tinha uma produção de dois a três sacos por dia.

Após participar de um seminário onde ouviu falar de um financiamento do banco, procurou a instituição. Hoje, conta, produz cerca de seis a 10 sacos por dia, beneficiou de melhores condições e material adequado para a panificação e gerou seis postos de emprego.

"Aconselho as outras mulheres a procurarem por investimento, funciona e é uma forma de ajudarmos o Executivo no desenvolvimento do país", disse.

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