O Governo de Cabo Verde pediu, sábado, ao Parlamento consenso à volta da Estratégia Nacional para o Mar, para promover a economia marítima do país a longo prazo.
O pedido foi feito pelo ministro do Mar, Abraão Vicente, no debate sobre a economia azul que decorre no Parlamento, depois de ter apresentado, há quatro meses, a Estratégia Nacional para o Mar, com duração de 10 anos e investimentos previstos de 500 milhões de euros.
O documento, antes de ser promulgado pelo Presidente da República, vai ser discutido no Parlamento, onde o ministro do Mar espera que seja "apreciado por todos" e "haja um consenso nacional para que a economia marítima seja promovida a médio longo prazo como algo estratégico". O objectivo é juntar "num único documento" tudo aquilo que é a planificação para o país na próxima década, com dez áreas prioritárias, 23 objectivos estratégicos e 46 acções a serem desenvolvidas.
Segundo a Lusa, o ministro falou ainda dos avanços no sector e apontou alguns desafios prioritários como a formação profissional marítima, protecção das comunidades pesqueiras e a biodiversidade. "Iremos tomar as medidas necessárias para alavancar a economia no mar, a segurança marítima e uma melhor fiscalização da nossa água", sublinhou.
Por seu lado, o deputado da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), António Monteiro, defendeu que o país precisa de "aumentar de forma significativa" os investimentos em programas de capacitação e formação profissional no sector como "elementos-chave " para desenvolver mais qualidade na navegação, pesca, reparação naval e investigação. "Para isso, consideramos ser necessário o envolvimento de diversas parcerias, não só nacionais, mas também internacionais", sublinhou. O deputado da UCID apontou que é crucial implementar medidas de adaptação para proteger as comunidades costeiras e as atividades económicas relacionadas ao mar.
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