Economia

Camionistas angolanos aplaudem harmonização da taxa de circulação

Fernando Neto | Mbanza Kongo

Jornalista

A harmonização das taxas de circulação rodoviária entre Angola e a República Democrática do Congo (RDC) deixa satisfeita a Associação dos Transportadores Rodoviários de Mercadorias de Angola (ATROMA), segundo o presidente executivo.

17/02/2024  Última atualização 09H35
António Gavião Neto lidera a ATROMA © Fotografia por: DR
António Gavião Neto fez estas declarações à imprensa, na quinta-feira, no final de um encontro tido com o governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, os PCAs da AGT, José Leiria, da Agência Nacional dos Transportes Terrestres, Énio Costa, e o director regional Norte da AGT, Ricardo Aguiar.

Estes encontros decorreram à margem da cerimónia de lançamento da primeira pedra para a reestruturação e a modernização do Posto Fronteiriço do Luvo.

O lider da ATROMA disse ter recebido garantias de publicação, na próxima semana, de um Decreto Presidencial sobre a reciprocidade na aplicação de taxas.

"Felizmente, tivemos aqui num curto ‘briefing’ com altos dirigentes e ficamos confortados, porque recebemos a informação de que o nosso clamor chegou ao Presidente da República, João Lourenço, que baixou orientações muito concretas para a harmonização, até à próxima semana, no âmbito da reciprocidade aduaneira aos transportadores de alimentos e outros bens”, disse.

Em função da possibilidade da publicação deste decreto, António Gavião Neto descartou qualquer possibilidade de uma nova paralisação das actividades dos transportadores terrestres de mercadorias no país, tendo apelado a todos os associados a manterem a calma. 

"Aguardamos pela publicação deste decreto há oito anos e, agora, recebemos uma resposta positiva do Executivo e, quero apelar a todas as empresas associadas à ATROMA, os não associados e indivíduos ligados à actividade a terem mais um bocado de paciência e calma, até pela semana, pelo que não há  necessidade de voltarmos a interromper a nossa actividade”, apelou.

Enquanto se aguarda pela publicação do decreto de reciprocidade na aplicação de taxas aos transportadores de carga, o presidente executivo da ATROMA disse que deverá continuar a pagar os quatro mil dólares cobrados na RDC.

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