Os profissionais da Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUM) iniciaram segunda-feira (29), a suspensão das atividades por 30 dias prorrogáveis em todo o país.
Na capital Ndjamena, os outdoors e cartazes que promovem as candidaturas do líder da Junta, Mahamat Idriss Deby, e do Primeiro-Ministro, Succes Masra, já estão no ar, apesar do início oficial da campanha para as eleições presidenciais ainda estar a semanas de distância, informou, ontem, a AFP.
A campanha deverá começar no dia 14 de Abril e a votação propriamente dita a 6 de Maio, de acordo com as autoridades eleitorais. Os candidatos da oposição lamentaram a ausência de condições equitativas. "Desde 1.º de Abril, eles fazem campanha em outdoors que dizem, "estou a votar neste candidato, estou a votar naquele candidato, esse é o meu candidato, e ou é a efígie do Presidente, ou é a efígie do Primeiro-Ministro, que também é candidato, e isso é frustrante”, disse Nasra Djimasrgar, um candidato.
Para Djimasrgar, a vantagem indevida concedida aos seus concorrentes já está a minar a credibilidade do exercício de 6 de Maio. Ele diz que as primeiras campanhas dão ao líder da Junta Militar e ao seu Primeiro-Ministro 35 dias de caça aos votos, em vez dos 21 dias estipulados no Código Eleitoral. Albert Pahami, ex-Primeiro-Ministro e candidato, concorda com as alegações feitas.
"A ANGE [comissão eleitoral] não consegue identificar claramente os autores desta grave violação do Código Eleitoral.
Portanto, não nos surpreende, isso mostra claramente a falta de autoridade, a falta de neutralidade, a incapacidade da administração eleitoral e nos preocupa com o futuro deste processo que se inicia”, disse François Dyomall, ligada a um dos partidos da oposição. Desde então, a autoridade eleitoral divulgou um comunicado pedindo a Debby e Masra que interrompessem as primeiras campanhas, feitas intempestivamente, o que representa uma violação do Código Eleitoral.
A AFP procurcou obter a reacção das equipas de candidatura do actual líder da Junta Militar e do Primeiro-Ministro, mas não foi bem-sucedida, por alegada falta de autorização para afalar por parte das entidades contactadas.
O Tchad, um Estado da África Central rico em petróleo, não tem histórico de organização de eleições livres, democráticas e credíveis. As eleições presidenciais marcadas para 6 de Maio visam encerrar o período de transição para um poder civil democraticamente eleito, após a morte em combate, em Abril de 2021, do Presidente Idriss Deby Itno, substituído pelo filho, Mahmat Idriss Deby Itno, que concorre para ser eleito pela primeira vez.
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LoginO Alto Conselho para a Comunicação (CSC) do Burkina Faso decidiu "suspender a transmissão dos programas da televisão internacional TV5 Monde, por um período de duas semanas", informou, domingo, em comunicado enviado à agência de notícias France-Presse (AFP).
O Ministério da Saúde (Misau) de Moçambique anunciou, esta segunda-feira, em comunicado, não haver motivos para o reinício da greve de profissionais de saúde, mas garantiu que vai assegurar a continuidade da prestação de serviços.
O valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.