A apresentação das oportunidades de investimento no sector de Petróleo e Gás angolano mereceu a atenção de empresas e investidores chineses, no Fórum Económico promovido pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET), que decorre na China.

Na abertura do evento, Diamantino Azevedo convidou os presentes para cooperação, referindo que existe uma diversidade de oportunidades de investimento, desde concessões onshore, águas rasas, profundas e ultra profundas, para investidores de pequeno, médio e grande porte e que se pretende uma parceria estratégica entre empresas da China e a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis para identificar áreas dentro dessas bacias sedimentares para a execução de actividades de exploração e posteriormente a produção de hidrocarbonetos.

"Temos um país estável, atractivo e completamente aberto aos investidores e empresas chinesas. A exemplo disso, há já uma empresa chinesa envolvida no upstream, com participação em vários blocos petrolíferos. realçamos igualmente a participação de uma empresa chinesa na construção de um FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga) ligado a um importante projecto petrolífero do nosso país”, sublinhou o ministro.

O governante explicou que, além do conjunto de reformas, adoptadas pelo Governo com vista a melhorar o ambiente de negócios, tornando-o mais competitivo e atractivo, mantendo assim o país como um local de escolha para os investidores, está em curso a implementação da Estratégia de Licitação de Blocos Petrolíferos 2019-2025.

Segundo o responsável, até à data,  foram atribuídos dezenas de blocos e decorre mais uma ronda de Licitações com previsão de conclusão em breve.

Durante o evento, foram também apresentadas informações sobre os compromissos de Angola com a transição energética, a adesão à ITIE, como compromisso para com a transparência e sobre os projecto em curso no domínio do gás natural, que visa o desenvolvimento e produção de alguns campos de gás existentes para a sua monetização, quer através da fábrica de LNG, quer do projecto de Amónia/Ureia que se pretende desenvolver, segundo o ministro, "contando já com a participação de uma empresa chinesa”, avançou o MIREMPET, no Facebook.