Os profissionais da Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUM) iniciaram segunda-feira (29), a suspensão das atividades por 30 dias prorrogáveis em todo o país.
Pelo menos nove pessoas morreram e sete ficaram feridas, na sequência das inundações que afectaram o Sul de Moçambique, há mais de uma semana, informou o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze.
As "inundações urbanas”, que assolaram a cidade de Maputo e os municípios da Matola, Boane e Xai-Xai, destruíram totalmente 99 casas e, parcialmente, 173, segundo Filimão Suaze, citado pela Lusa.
Foram completamente danificadas 61 escolas, e, de forma parcial, 113, tendo afectado mais de 100 mil alunos e 800 professores. Acima de 60 unidades de saúde também foram atingidas pelas cheias. "O óptimo seria que tivéssemos zero óbitos, zero feridos, zero casas inundadas e zero estradas destruídas, mas em parte nenhuma do mundo se consegue fazer uma prevenção a 100%", afirmou Suaze.
O Governo tem feito o seu "papel até ao limite daquilo que as condições permitem", acrescentou. Moçambique é considerado um dos países mais severamente afectados pelas alterações climáticas globais, enfrenta, ciclicamente, cheias e ciclones tropicais durante a época da chuva.
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LoginO Alto Conselho para a Comunicação (CSC) do Burkina Faso decidiu "suspender a transmissão dos programas da televisão internacional TV5 Monde, por um período de duas semanas", informou, domingo, em comunicado enviado à agência de notícias France-Presse (AFP).
O Ministério da Saúde (Misau) de Moçambique anunciou, esta segunda-feira, em comunicado, não haver motivos para o reinício da greve de profissionais de saúde, mas garantiu que vai assegurar a continuidade da prestação de serviços.
O valor da importação de combustíveis caiu 21 por cento no primeiro trimestre, para 769 milhões de dólares, face aos últimos três meses do ano passado, de acordo com dados apresentados segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.