Economia

Considera FMI: Reformas do Governo promovem crescimento

As reformas económicas que Angola está a aplicar ajudaram a reduzir as vulnerabilidades da dívida pública, melhorar o clima de negócios e permitir a retoma do crescimento, declarou a directora-geral adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI) para África, que, na semana passada, realizou uma deslocação oficial ao país.

26/03/2024  Última atualização 08H53
Antoinette Sayeh (à esquerda) com a ministra das Finanças © Fotografia por: DR

Ao deixar Luanda, Antoinette Sayeh emitiu uma nota em que considera bem-sucedidas as "reformas económicas nas áreas de gestão fiscal, mobilização de receitas, estabilidade financeira e independência do banco central”, declarando-se "confiante de que o futuro de Angola será promissor” se o dinamismo das reformas for sustentado.

"Olhando para o futuro, acreditamos que a dinâmica da reforma precisa de continuar, tanto para reduzir ainda mais as vulnerabilidades da dívida como para diversificar a economia”, afirmou a funcionária do FMI, indicando que isso inclui "levar a dívida pública para níveis mais seguros, mobilizando receitas internas e melhorando a qualidade da despesa, nomeadamente em áreas sociais como saúde, educação e protecção social direccionada”.   

"Embora tenha havido um retrocesso em 2023 devido à queda dos preços do petróleo e ao enfraquecimento da produção petrolífera, bem como ao fim da moratória da dívida, as reformas reforçaram a capacidade de Angola para se ajustar a estes choques. Medidas iniciais de prudência fiscal e ajustamento cambial em 2023 ajudaram Angola a conter o impacto destes desenvolvimentos adversos e a evitar um aumento mais acentuado da dívida”, escreveu.

A directora-geral adjunta reputou como "positivas” as discussões mantidas com o Presidente da República, João Lourenço, os ministros de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, e das Finanaçs, Vera Daves, e o governador do Banco Nacional de Angola (BNA).

Essa mesma qualificação é atribuída ao encontro  com representantes da sociedade civil, do sector privado, do meio académico e de mulheres líderes proeminentes.

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