Segundo o relatório do Banco Nacional de Angola, o stock de crédito à economia, em moeda nacional, atingiu 4,60 biliões de Kwanzas, num aumento de 69,35 mil milhões de Kwanzas nos primeiros dois meses do corrente ano.

O endividamento do sector público não financeiro totalizou 771,40 mil milhões de Kwanzas, dos quais 58,77 por cento refere-se à Administração Pública e 41,23 às empresas públicas. Comparativamente ao período homólogo, registou-se um crescimento de 386,24 mil milhões de Kwanzas.

O endividamento do sector privado registou um aumento de 1,04 biliões de Kwanzas, ao passar de 4,41 biliões em Fevereiro de 2023, para 5,45 biliões em Fevereiro de 2024, sendo que o endividamento das empresas privadas não financeiras foi correspondente a 4,23 biliões, com um aumento de 747,73 mil milhões e o dos particulares correspondeu a 1,22 biliões de Kwanzas, num aumento de 299,23 mil milhões.

Em Fevereiro de 2024, o crédito bruto alocado ao Sector Real da Economia totalizou 1,25 biliões de Kwanzas, o que representa um aumento de 63,48 mil milhões de Kwanzas, comparativamente ao período homólogo, impulsionado principalmente pelo aumento de recursos canalizados para o subsector de "Indústrias Extractivas” de cerca de 98,13 mil milhões de Kwanzas.

Apesar do aumento observado, a quota do crédito ao Sector Real na carteira total de crédito bancário decresceu 3,86 pontos percentuais em relação ao ano anterior, situando-se em 20,81 por cento em Fevereiro de 2024. Este decréscimo deveu-se à desaceleração da concessão de crédito ao sector real, que registou uma diminuição de 4,48 pontos percentuais, situando-se em 5,34 por cento.