Para o efeito, técnicos afectos ao sector do turismo das administrações municipais da província do Cuanza-Sul, participaram, recentemente, de um seminário de capacitação, na cidade do Sumbe.

O encontro tratou de matérias sobre o desenvolvimento e execução de políticas.

Promovido pelo Ministério da Cultura e Turismo, o seminário teve como objectivo capacitar os técnicos sobre as técnicas de gestão municipal do turismo, sinalização turística, inventário e cadastro dos recursos.

Essas abordagens têm em vista uma melhor dinamização da exploração dos recursos naturais e culturais existentes ao nível da província.

O director Nacional do Desenvolvimento Turístico, Dinis Quicassa, reconheceu o potencial turístico da província do Cuanza-Sul, sublinhando que a exploração passa pela formação e capacitação de técnicos ligados às diversas áreas do sector do turismo.

Acrescentou que, para a gestão municipal do turismo, é necessário identificar os recursos naturais e culturais que a localidade oferece, definir um plano de acção para instalar infra-estruturas de apoio, equipamentos turísticos e, por último, a divulgação do local em todas plataformas digitais.

De acordo com o director nacional, a estruturação da oferta requer acessibilidade aos pontos turísticos, quer virtual quer de meios de transporte, sinalização dos locais, recepção dos turistas, que passa pela criação de praças de alimentação, quiosques, espaço de artesanato, parques de estacionamento, alojamento, bem como restaurantes e bares, responsabilidades que devem ser partilhadas entre o Estado e os empresários.

O director nacional do Desenvolvimento Turístico realçou que o seminário vai capacitar os técnicos sobre noções de inventário e cadastro turístico para o planeamento da gestão dos recursos, que   propicia transformar os produtos turísticos em lugares atractivos para os turistas.

Dinis Quicassa lançou o desafio, no sentido de, após o seminário, cada município possa identificar e transformar cinco recursos turísticos em produtos atractivos, para aumentar a frequência de visitantes, como premissas para atrair os investidores e gerando receitas para o Estado.