Economia

Estudo da Deloitte estabelece tendências do sector mineiro

Negociar para um crescimento no sector da mineração e metais centrado no futuro está entre as dez tendências que vão influenciar o desempenho do sector nos próximos 12 a 18 meses, segundo um estudo da consultora internacional Deloitte, consultado, ontem, pelo Jornal de Angola.

16/03/2024  Última atualização 10H48
Consultora internacional Deloitte © Fotografia por: DR
Denominado Tracking the Trends 2024, o relatório da Deloitte apresenta as principais tendências para o sector de mineração e metais, bem como revela os pontos principais que compõem a matriz do seu desenvolvimento futuro, designadamente os desafios, as oportunidades, as expectativas e os índices de procura mundial neste sector.

O partner da Deloitte Francisco Correia é citado numa nota que anuncia a pesquisa, a considerar que o sector diamantífero angolano "é um bom exemplo de desenvolvimento e inovação, com resultados visíveis ao nível de produção e com real impacto económico e social como é possível observar através do crescimento da região Leste do país”.

Entre as tendências, constam a necessidade de as empresas de mineração colocarem  o objectivo no centro da indústria mineira e metalúrgica, criando uma dinâmica social e  a gestão num período de incerteza, desenvolvendo a capacidade de prosperar face à disrupção.

O estudo refere que as tensões geopolíticas, a escassez de talentos e as pressões para alcançar resultados, assim como os desafios da adopção da Inteligência Artificial estão a criar um ambiente de negócios incerto, impondo às  empresas de mineração e metais a necessidade de serem mais eficazes para potenciarem as oportunidades e gerirem os riscos.

Trabalhar para melhorar os níveis de poluição e para a criação de estratégias ESG que fomentem transições sólidas e saudáveis e a adopção de novos modelos de prestação por terceiros, para ganhar agilidade e vantagem competitiva, fazem igualmente parte das tendências.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia