Economia

Executivo disponibilizou 350 mil casas em 4 anos

O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação (MINOPUH), Carlos dos Santos, afirmou, quinta-feira, em Luanda, que Angola continua empenhada em combater o défice habitacional.

22/03/2024  Última atualização 08H09
Ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação Carlos dos Santos © Fotografia por: Armando Costa| Edições de Novembro
Na abertura do 1.º Conselho Consultivo do Ministério - que começou ontem em Luanda -  Carlos Santos ressaltou que, de 2018 a 2022, "foram finalizadas 28 urbanizações e projectos de habitação social, que resultou  em 350 mil unidades residenciais disponíveis”,  visando diminuir o actual défice habitacional no país.

"Angola necessita de aproximadamente 2,2 milhões de novas residências até 2050 para atender à procura do mercado imobiliário”, o qual requer "quatro milhões de moradias para suprir o défice, levando em consideração a actual taxa de crescimento populacional”, que é actualmente de 3,5 por cento ao ano.

Sob o lema "A importância do ordenamento do território e infra-estrutura na melhoria dos assentamentos humanos”, o evento, que encerra hoje no fim do dia, conta com a presença de quadros seniores do sector, especialistas, entre outras individualidades.

Ontem, o ministro  lembrou que o Executivo aprovou o programa de auto-construção dirigida, com vista à disponibilização de terrenos loteados, com segurança jurídica, cujas infra-estruturas serão faseadas.  Ao mesmo tempo, anunciou a construção de três mil fogos sociais.

No domínio das obras públicas, Carlos dos Santos  destacou o programa sobre os edifícios degradados, que está a depender da disponibilização de financiamento para o início da execução do plano estratégico de intervenção nestes edifícios,

com realce para o Lote 1 do Prenda, edifícios na avenida Comandante Valódia e o prédio conhecido como da FAPA, localizado na província do Huambo.

Quanto às infra-estruturas rodoviárias, o titular da pasta frisou que foram asfaltados 11.400 quilómetros nos principais troços das estradas nacionais, o que representa 41,3%  em rela-ção à extensão total da rede nacional de estradas, tendo sublinhado que foram construídas cerca de quatro mil metros de pontes em betão e instalados 1.200 pontes metálicas.

No que diz respeito ao emprego, estima-se que a indústria da construção tenha criado mais de 100 mil postos de trabalho no período de 2018 a 2022. Segundo o responsável , os desafios enfrentados pelo sector são consideráveis e complexos, principalmente devido ao seu papel no desenvolvimento sócio-económico do país, na luta pela competitividade com o foco na distribuição da produção nacional.

Estradas de Luanda

Carlos dos Santos também falou sobre a capital do país. O governante mencionou que, actualmente, na cidade de  Luanda, está em andamento a duplicação da Estrada Nacional  n.º 100, no sentido Cabolombo/Barra do Kwanza, a reabilitação da Estrada 230, no trecho Catete/Maria Teresa, a finalização da via da Boavista e a continuação dos trabalhos de acesso rodoviário na Avenida Fidel Castro.

Carlos Santos destacou, também,  o início da construção da marginal rodoviária da Corimba e anunciou que no segundo trimestre deste ano se vai dar inicio às obras no trecho Camama/Viana.

No que toca  às acções voltadas ao fenómeno erosivo, o ministro recordou que estratégias de contenção e estabilização de ravinas foram aprovadas, e que tais medidas continuarão a receber uma abordagem multissectorial e multidisciplinar, com a participação das autoridades locais, das instituições académicas e dos órgãos profissionais.

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