Economia

Executivo vai retomar programa de Avicultura no Cuanza-Norte.

O Executivo angolano vai retomar, este ano, o Programa de Avicultura Familiar, no Cuanza-Norte, para aumentar a renda e nutrição das famílias, informou o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis.

10/02/2024  Última atualização 13H21
Produção de frango ira registar incremento nos proximos meses com a reactivação da cultura de aves © Fotografia por: DR
De acordo com o ministro, já concertou com o governador da província do Cuanza-Norte o relançamento do projecto na região, paralisado há cerca de 10 anos.

 "Vamos voltar a relançar o programa da Avicultura no Cuanza-Norte que já esteve muito bem, mas decaiu um pouco”, afirmou o governante, quarta-feira, em Ambaca.

António Francisco de Assis explicou que, apesar do Programa de Avicultura ter iniciado em 2010, no Cuanza-Norte, a província foi ultrapassada pelo Huambo, Benguela, Bié e Huíla, por falta de interesse e empenho de todos entes envolvidos na sua cadeia.

O Programa de Avicultura Familiar começou a ser implementado nos municípios do Lucala (Cuanza-Norte), bem como Cacuso e Kalandula (Malanje).

Compreendeu a construção de mais de 200 unidades de produção de aves, de abate, conservação e de ração.

No Lucala, o projecto contemplou a construção de mais de 200 naves de criação, uma unidade de produção de ração, um matadouro com a capacidade para 32 mil aves/dia, correspondente a quatro mil aves/hora e câmaras de frio para a conservação.

A unidade fabril contava com vários equipamentos acoplados, destinados ao tratamento das aves, desde o abate, embalagem, controlo de qualidade, câmaras frigoríficas, sistema de tratamento de águas residuais, entre outras dependências.

 O projecto foi financiado pelo Exim Bank da Coreia do Sul, com um valor global de quatro mil milhões e 900 milhões de kwanzas, cuja finalidade principal consistia em reduzir a importação de carne no país.

As infra-estruturas ficaram degradadas por inoperância e acções de queimadas e estão, actualmente, a ser entregues a investidores particulares e associados, assim como a alguns órgãos do Estado angolano para a exploração.

Desde a falência do projecto, o Governo da província, através das administrações municipais, tem estado a distribuir pintos a famílias, no âmbito do Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Fome e à Pobreza (PIDLCP).

Este projecto também não tem os resultados esperados por falta de adaptação das aves e dificuldades para aquisição de ração.

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