Economia

Exportações ajudam a salvar o défice comercial do Japão

O Japão registou um défice comercial de 10,9 mil milhões de euros (1,76 biliões de ienes) em Janeiro, cerca de metade do registado em igual período de 2023, graças às exportações.

22/02/2024  Última atualização 09H14
Japão registou um défice comercial © Fotografia por: DR
Segundo o Governo local, ainda assim, o valor representa um agravamento em comparação com Dezembro, mês em que o Japão registou um excedente comercial de 382 milhões de euros (62,1 mil milhões de ienes), de acordo com dados divulgados pelo Ministério das Finanças japonês.

As exportações do Japão cresceram quase 12 por cento em termos homólogos em Janeiro, para 45,2 mil milhões de (7,3 biliões de ienes), graças ao aumento das vendas de veículos, peças de automóveis e máquinas para o estrangeiro.

Janeiro foi o segundo mês consecutivo em que o país registou um crescimento das exportações, maior do que as expectativas dos analistas, que antecipavam uma subida de cerca de 10 por cento.

As importações japonesas, que têm diminuído em termos mensais há quase um ano, caíram 9,6 por cento em termos homólogos em Janeiro, para 56 mil milhões de euros (9,1 biliões de ienes), com as maiores quedas no petróleo, gás natural e minério de ferro.

Tóquio registou um défice de 5,92 mil milhões de euros (959,2 mil milhões de ienes) nas trocas com a China, o maior parceiro comercial do Japão, uma redução de 32,6 por cento em comparação com Janeiro de 2023.

A última vez que o país teve um excedente comercial, de 6,7 mil milhões de euros (998,6 mil milhões de ienes), foi em 2020.

O Japão perdeu, no ano passado, o título simbólico de terceira maior economia mundial para a Alemanha, sobretudo devido à queda do iene, de acordo com dados preliminares do Produto Interno Bruto (PIB) japonês publicados na semana passada.

No quarto trimestre, o PIB do Japão voltou a contrair (-0,1 por cento em termos trimestrais em cadeia, em termos reais corrigidos de sazonalidade), o segundo declínio consecutivo após uma queda mais acentuada no período Julho-Setembro (-0,8 por cento, de acordo com um valor revisto em baixa).

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