Economia

Fly Angola com quatro ligações a São Tomé

Massoxi Paxe

O primeiro voo da companhia aérea Fly Angola, Dash-8-300, com capacidade para transportar 50 passageiros e dois tripulantes, entre Luanda e a Ilha do Príncipe aterrou na quinta-feira, à noite, pelas 21 horas no aeroporto da capital santomense, depois de ter deixado o Aeroporto 4 de Fevereiro às 17 do mesmo dia.

06/03/2024  Última atualização 08H31
Belarnício Muangala, PCE da Fly Angola © Fotografia por: DR

Com uma  demora de  aproximadamente três horas  e  preço do bilhete de passagem avaliado em 339 mil kwanzas, a  Fly aposta em quatro frequências semanais entre as duas cidades. As partidas da capital angolana estão previstas para sábados, domingos, terças e quintas-feiras.

Em declarações ao Jornal de Angola, Belarnício Muangala, presidente da Comissão Executiva da Fly Angola, assegurou que "a nova rota irá promover e facilitar uma expansão comercial mais eficaz, impactando positivamente no crescimento económico de ambos os países”.

Muangala fez notar que, até então, a rota entre Luanda e Ilha do Príncipe contava apenas com um voo semanal, o que representava uma grande dificuldade para os cidadãos dos dois países. "Durante uma reunião das Autoridades Aeronáuticas dos países lusófonos em Luanda no final de 2023, quando existia apenas uma ligação semanal às sextas-feiras, a delegação de São Tomé teve que fazer escala em Addis Abeba e Libreville, tendo três dias para chegar ao destino”, recordou.

Entretanto, a companhia promete não parar por aqui. Muangala anunciou que a Fly pretende inaugurar em breve duas novas ligações: Lubango/ Windhoek (capital da Namíbia) e Cabinda/Lubango.

"Em relação à rota para a Namíbia, actualmente esperamos pela autorização do Governo angolano para prosseguir com o projecto”, esclareceu.

Já sobre a segunda ligação, o responsável foi peremptório: "Acreditamos que rotas transversais domésticas, como Cabinda/Lubango, são extremamente necessárias para o país, pelo que desejamos contribuir para aumentar a mobilidade dos angolanos. Isso promove progresso, investimento, turismo e fortalece os laços entre amigos e famílias”, disse.

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