Tendo Angola como a peça central, as discussões vão abranger o desenvolvimento do capital humano, a facilitação do comércio e do investimento, o desenvolvimento de infra-estruturas e sectores específicos de elevado potencial, como automóvel, farmacêutico, turismo, energias renováveis, transportes e logística.

O director executivo do Conselho Empresarial da SADC,  Peter Varndell, disse que Angola está a diversificar, activamente, a economia e a expandir o comércio regional, tornando-se um ponto focal ideal para este fórum.

"Iremos catalisar ligações, colaborações e acordos valiosos para impulsionar as perspectivas socioeconómicas em toda a SADC”, disse.

Por sua vez, o gestor do Departamento de Desenvolvimento Industrial e Comercial da África do Banco de Desenvolvimento, Nick Williams, disse que a região tem potencial para avançar na industrialização.

"A região da SADC tem um grande potencial quando se trata de industrialização. O BAD aumentou, significativamente, o seu financiamento para industrializar África e mobilizar recursos adicionais de parceiros financeiros”, assumiu o líder na banca.

Nick Williams disse acreditar, firmemente, que a parceria com governos, o sector privado, organizações regionais e outros de desenvolvimento é a chave para resolver os principais estrangulamentos na industrialização para uma África mais próspera”, disse Nick Williams.

Já a coordenadora do Programa no Conselho Empresarial da SADC, Lynne Jongwe, afirmou que o fórum vai produzir compromissos de investimento e parcerias comerciais para Angola e não só.

O Fórum  já recebeu apoio de instituições líderes como o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Afreximbank, Banco Sol, BADEA e Coca-Cola Company, entre outras organizações.

Para este evento, são esperados mais de 300 delegados, incluindo decisores políticos, empresas, investidores e instituições financeiras.