Não existe país algum que possa formar ou capacitar quadros em toda gama e número de competências em permanente evolução e necessárias para realizar um trabalho cada vez mais complexo no seu território. A mobilidade laboral é parte integrante do comércio internacional e beneficia os países, as empresas e os trabalhadores.
Assinala-se hoje o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, num contexto de crescentes inquietações face às ameaças aos valores do Jornalismo, ameaças que têm origem nas disputas geopolíticas e no uso das redes sociais para a construção de narrativas que fogem à verdade dos factos.
Na banda não faltam motivos para organizar uma fubada como as que acontecem nos aposentos do ancião Salas Neto, no Distrito do Rangel, apimentadas de crónicas e outras chaladices, ou no apartamento kilambístico do kota Lauriano Tchoia, acondutadas de suculentas codornas.
Na estranja, o esforço para encontrar uma bilada é maior. As opções sempre exíguas vão para a papa dura (feita de farinha grossa de milho) oferecida pelo Marcos African Food ou é ao puré de batata que nunca se aproximam ao nosso pirão ou funji de bombó, podendo ainda variar para o misto, sempre acondimentados com largas postas de peixe do Atlântico Equatorial e fartas verduras nascidas e crescidas ao sol resoluto.
Uma boa fubada, apomada da com castas do Bero ou Xxila, dá azo a prolongadas tertúlias e vozes que se elevam com o tempo de duração do repasto.
Aqui (na estranja), no silêncio e pacificidade de Sea Point (satélite de Cape Town) apenas os beggars (tidos como "malucos”), os carros, as motos noctívagas, os ventos e a fome falam alto. Vezeira, a fome vem de tempo em tempo, carregando, quase sempre a vontade de embrulhar uma boa fubada para contornar os sweetfood destas terras.
- Atenção! António, Lau, Afelino, preparem-se, estou a chegar. Amanhã quero-vos no meu apartamento e vamos fazer uma bilada! - Anunciei, antes mesmo de saber se encontraria utensílios.
Não houve resistência, afinal, a chegada de mais um mwangolê seria motivo para pôr conversas em dia, reflectindo sobre a vida de cá e as malambas de lá.
- É só avisares a hora e as incumbências que lá estarei. - Responderam um a um.
Dia D. A fome madrugadora, talvez incentivada pela combina da bilada, gritava mais alto do que os negros beggers que se achavam lyambados nas ruas "brancas” de Sea Point.
O lowshielding seria entre o meio-dia e as duas da tarde. Apressámo-nos nos preparativos. Melhor, o Lau cuidou de confeccionar o kalulu que o Star jura de pés juntos ter sido "inventado em Kalulu”, assim como "o bolo vem do Lubolu”. O Adelino cuidou das pomadas e o Oldest António ficou a moderar os excessos vocais, quando a pomada começou a fazer efeito.
Assim foi a primeira bilada. Uma fubada mista que só não recebeu estrondosas palmas de gratidão dos estômagos por estes terem a natureza de pedintes insaciáveis.
No fim-de-semana seguinte, foi a vez do Lau organizar a fubada.
- Kotas, desta vez o conduto serão carnes assadas e, como temos assador no quintal, será lá nos meus aposentos. Preparem só as pomadas. - Recomendou, fazendo-nos aparecer religiosamente ao meio-dia.
- Haverá duas sem três?
O Adelino assumiria a terceira semana consecutiva. Desta vez, o Star prometeu levar sardinhas tugas para o início de conversa. Uma caixa de castas nacionais foi "raptada” pelo caminho e abatida com sucesso, dando cor ao frango e kabwenyatuguesa, levando a conversas que se prolongariam até à última gota, o último espinho e à derradeira ossada.
Mas, que tal se a fome e a vontade de embrulhar uma funjada chegam num dia de semana em que não dá jeito para reunir a equipa?
A solução é bikular a solo. Afinal, em casa ou na estranja, com amigos ou alone, ĥá sempre um motivo para uma fubada. Se bem regada, melhor!
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginOs rumos para desenvolvimentos, sejam quais forem, são, inevitavelmente, feitos de avanços e recuos, nem sempre proporcionais, proporcionadores de estados de alma opostos - alegrias e desânimos -, em qualquer dos casos, porém, inevitavelmente exagerados e inevitáveis.
Por norma, as grandes abordagens sobre a Educação são feitas em Novembro, por altura do Dia do Educador Nacional ou, se tanto, em véspera de projecção e balanço de cada ano lectivo. Hoje, como que saíndo da toca, decidimos por esta temática, provocados por uma revelação recentemente feita por um alto dirigente do ministério da Educação.Durante um encontro metodológico com gestores de escolas, realizado no início desta semana, na cidade do Huambo, o secretário de Estado para o Ensino Pré-Escolar e Primário, Pacheco Francisco, que orientou o encontro, mostrou-se preocupado com a qualidade do Ensino Primário a nível do país.
Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Banco Angolano de Investimento, S.A cabimentou, para este ano, cerca de 3,1 mil milhões de kwanzas para as acções de responsabilidade social, tendo como principais pilares a educação, saúde e bem-estar, cultura, desporto e ambiente, soube hoje o JA Online.
O Papa Francisco considerou, esta sexta-feira, a liberdade de imprensa fundamental para distinguir a verdade da mentira, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
A secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, manteve, quinta-feira, um encontro de trabalho com o presidente da Assembleia Nacional da Nicarágua, Gustavo Cortés e outros parlamentares nicaraguenses com quem analisou as relações de cooperação entre os dois países.
Pelo menos 120 expositores (pessoas singulares, empresas públicas e privadas) participaram, quinta-feira, da III edição da Conferência e Feira da Mulher Empreendedora, realizada no Centro Cultural Chiloango e largo da Paz, na cidade de Cabinda.