Economia

Galp vai realizar mais furos de reservas de petróleo na Namíbia

A Galp “está muito consciente do valor de iniciar a produção de petróleo na Namíbia o mais cedo possível”. Numa conferência com analistas.

13/02/2024  Última atualização 10H48
Ate fim de Março, Galp seberá o volume exacto das reservas de petróleo © Fotografia por: DR

O anúncio, segundo o jornal português "Observador”, foi proferido, ontem, pelo   presidente executivo da Galp, Filipe Silva, tendo detalhado que no final de Março a empresa já terá uma visão clara do volume das reservas de petróleo encontradas no primeiro furo feito no largo da costa do país africano.

O jornal lembrou que em Janeiro, a Galp anunciou ter encontrado uma "coluna significativa de petróleo leve” numa zona mais profunda do primeiro poço feito em águas profundas. A empresa vai realizar no próximo mês um DST (drill-stem test), um teste que permite realizar uma avaliação quantitativa e qualitativa dos hidrocarbonetos detectados numa perfuração. A partir do resultado desse teste, o presidente da Galp sinalizou que "é altamente provável” a realização de mais furos naquele bloco para identificar reservas com potencial de exploração comercial.

Apesar de uma "história forte” recente de transição energética e descarbonização, que tem levado a empresa de energia a desviar investimentos da exploração de gás e petróleo para as energias renováveis na electricidade, gás e transporte, o presidente da Galp deixou claro que está a fazer tudo para lançar um potencial investimento para a exploração das reservas do bloco na Namíbia, da qual é a maior accionista com 80%.

Em 2024, estão previstos investimentos de 150 milhões de euros neste projecto.

A Galp não esclareceu para já se será o operador em cenário de exploração ou se iria entregar esta tarefa a terceiros, mas Filipe Silva diz que nada vai atrasar o processo de confirmação do potencial de reservas encontrado no primeiro furo.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia