O volume do Gás Natural Liquefeito (LNG), Gás Liquefeito de Petróleo (LPG) e Condensados exportados, no primeiro trimestre deste ano, atingiu 966.394 toneladas métricas, o que confirma o potencial da indústria nacional.
O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
O Executivo vai continuar a apoiar os produtores nacionais, com vista ao aumento da oferta de bens, essencialmente alimentares, para contribuir na estabilidade de preços na economia do país, assegurou, sábado, em Luanda, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
Em declarações à imprensa, no final de uma visita às empresas pesqueiras ‘Rukka’ e ‘Atlântico Foods’, situadas no município de Viana, o governante reconheceu a existência de um enorme potencial no tecido empresarial angolano para diversificar a economia nacional, sem necessariamente criar novos segmentos de negócios, dando robustez às empresas que já operam em Angola.
A título de exemplo, avançou, a Rukka, única empresa no país que se dedica à construção de embarcações para a pesca artesanal, vigilância e fiscalização dos mares e rios, ainda conta com uma procura limitada, porque maior parte destes meios são importados.
Quanto à empresa de processamento de pescado Atlântico Foods, o ministro de Estado disse que a situação é semelhante, pois nem sempre encontra espaço no mercado interno, porque tem a concorrência de peixe congelado importado, facto que constitui "um contra-senso”, tendo em conta o potencial pesqueiro dos mares e rios angolanos.
"Durante a visita constatou-se que o país continua a privilegiar as importações, em detrimento dos produtos nacionais disponíveis no mercado interno”, acrescentou, citado pela Angop.
José de Lima Massano disse ser necessário que se inverta esse cenário, para potenciar a capacidade de produção das empresas já existentes. Para isso, recordou que o Governo já tomou algumas medidas, no sentido de se consumirem, essencialmente, os produtos feitos em Angola.
Trata-se, segundo o ministro de Estado, de um exercício que vai continuar, com apoio financeiro, acesso ao mercado por parte das empresas, entre outros instrumentos económicos, visando ter maior oferta de bens e serviços, aumento de postos de trabalho e assegurar a sustentabilidade da economia nacional.
José de Lima Massano considerou o sector pesqueiro vital, por produzir um dos alimentos mais consumidos no país, facto que exige ter uma indústria mais organizada. Para tal, disse ser necessário criar capacidades internas para produzir os meios e equipamentos de processamento do pescado localmente.
A visita às empresas de pesca contou com a presença dos ministros das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen dos Santos, da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, entre outras individualidades.
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