Neste mês dedicado à juventude, propusemo-nos trazer, à ribalta, parte da história de vida de mais um jovem angolano, que, fruto da sua determinação e resiliência, construiu um percurso empresarial digno de respeito, podendo ser, por isso, um exemplo a seguir para quem pretender trilhar os mesmos caminhos.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.
A presidente e fundadora da Arusha Space, Camille Alleyne, destacou, terça-feira, em Luanda, que a III edição da “NewSpace Africa Conference” vai trazer benefícios para o continente na resolução de problemas climáticos, segurança alimentar, agrícola, produção, recursos minerais e dos solos, para o bem estar das populações.
Em declarações ao Jornal de Angola, Camille Alleyne disse que, para além da conferência servir como uma alavanca para solucionar os problemas que os países emergentes enfrentam, junta, igualmente, líderes de várias empresas, que reconhecem os benefícios que os programas espaciais trazem para o desenvolvimento social e económico do mundo.
A gestora da Arusha Space, que é uma empresa global de consultoria e soluções espaciais, disse que está a participar na conferência com o objectivo de trazer soluções espaciais e desenvolvimento socioeconómico para os países africanos, em geral, e de Angola, em particular.
"A Arusha Space está focada em ajudar a desenvolver os países emergentes, com programas estratégicos espaciais, em diferentes áreas. Estamos a trabalhar ao redor do continente africano à procura de parceiros para podermos trazer soluções espaciais. Estamos, igualmente, no Médio Oriente, América e em outros continentes", disse.
A gestora afirmou ainda que, em 10 anos, a Arusha Space vai conseguir desenvolver o mundo com impactantes programas espaciais.
Sul-africanos em força
A Agência Espacial Nacional Sul-africana (SANSA) pretende ampliar, este ano, o estabe- lecimento de parcerias de pesquisa, para ajudar as ins- tituições públicas e privadas dos países africanos a desenvolverem novos métodos de processamento de imagens, para obtenção de informações, a partir de programas de observação da terra, anunciou, ontem, em Luanda, a directora do Departamento de Negócios, Nale Mudau.
Revelou ao Jornal de Angola que a SANSA desenvolve programas de observação da terra para tomada de decisões de geoinformação de produtos e serviços nas áreas da agricultura e planeamento de integridade espacial, e que pretende passar esta experiência aos países africanos.
Nale Mudau, que também é responsável pelo programa de observação da terra,indicou que a SANSA está focada em quatro programas fundamentais, como Data Acesso, que fornece informações sobre agricultura, produção e segurança alimentar, gestão climática, desastres e assentamentos humanos. Segundo Nale Mudau , a SANSA fornece igualmente formações sobre o tempo para prevenir as companhias aéreas e passageiros.
"A agricultura tem sido a nossa grande preocupação, porque as famílias camponesas demoram muito tempo para fazerem o levantamento das áreas para a produção agrícola. Temos cerca de 100 antenas e aplicamos o sistema Data para darmos informações das áreas favoráveis para agricultura", disse.
Acrescentou que a SANSA está também focada na área da engenharia de construção de infra-estruturas.
A Agência Espacial Nacional Sul-africana trabalha também com programas ambientais, de comunicação, informação e desenvolvimento.
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