O ministro sem pasta do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, afirmou que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) foi "derrotado", mas os seus remanescentes vão permanecer na Faixa de Gaza durante anos.
"Do ponto de vista militar, o Hamas está derrotado. Os seus combatentes foram eliminados ou estão escondidos", afirmou Gantz, quando passam seis meses da guerra no enclave palestiniano, referindo que as capacidades da milícia palestiniana estão "enfraquecidas", mas que a vitória total chegará "passo a passo".
Sobre este ponto, Gantz sublinhou que Israel "não vai parar" e que as suas tropas vão, finalmente, entrar na cidade de Rafah (sul), considerada o último bastião do Hamas, mas que alberga, também, mais de um milhão de palestinianos deslocados no contexto da guerra.
"Vamos entrar em Rafah. Regressaremos a Khan Yunis e actuaremos em Gaza. Onde quer que haja alvos terroristas, as forças de Israel estarão lá", sublinhou o membro do Gabinete de Guerra, segundo o The Times of Israel, citado pelo Notícias ao Minuto.
Apesar de reivindicar uma vitória militar sobre o Hamas, Gantz salientou que a derrota total da milícia palestiniana levará mais tempo e previu que os israelitas irão combater a milícia no futuro. "Lutar contra o Hamas vai levar tempo. Os jovens que estão agora no liceu vão continuar a lutar na Faixa de Gaza, bem como na Judeia e Samaria [Cisjordânia] e contra o Líbano", disse Gantz.
A ofensiva israelita tem destruído a maioria das infra-estruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.
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