Economia

Indústria é determinante para a defesa dos preços

Nádia Dembene

Jornalista

O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, declarou, segunda-feira, em Luanda, o compromisso do Governo com um processo de industrialização em torno das matérias-primas e agrícolas produzidas no país, como forma de elevar o excedente da balança comercial, substituir importações e defender os preços.

12/03/2024  Última atualização 08H10
Títular da pasta da Indústria e Comércio na Reunião da SADC © Fotografia por: João Gomes | Edições Novembro

As declarações foram proferidas à margem da 39ª Reunião Anual das Estruturas da SADC para as Barreiras Técnicas ao Comércio", com o ministro a considerar a positiva balança comercial angolana, mas a defender a adição de valor acrescentado às exportações do país.

"A nossa balança comercial é positiva, mas precisamos incorporar maior volume dos produtos acabados", disse Rui Miguêns, sublinhando que "o nosso país tem esse desafio que é industrializar as nossas matérias-primas e produção agrícola, para oferecer no mercado internacional produtos com valor acrescentado".

O ministro também referiu o impulso da produção local, notando que, nos últimos anos, o Governo e outros agentes económicos têm investido, principalmente, na indústria agroalimentar, donde emergiram portentosos empreendimentos no domínio das indústrias de massa alimentar, refinação de óleo e farinha. 

"Estamos a assistir investimentos importantes feitos por empresas privadas nacionais e estrangeiros do sector da indústria e essa é a plataforma que nos vai permitir incentivar cada vez a produção agrícola", afirmou.

O Governo, recorde-se, estabeleceu, nas suas medidas de política económica, a transformação da riqueza natural do país em riqueza real para o bem-estar das populações, adoptando a criação de um ambiente de negócios favorável à atracção de investidores e de zonas económicas especiais, de modo a tornar a economia do país mais eficiente.          

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia