A taxa de inflação mensal de Fevereiro representa uma aceleração de 0,9 pontos percentuais face a Janeiro, o que situa a inflação acumulada em 5,14 por cento em dois meses.

Além de Luanda, a inflação de Fevereiro foi mais alta em Cabinda, com 2,20 por cento, e na Huíla, com 2,09, com as taxas mais baixas a observarem-se no Moxico com (1,58), Lunda-Norte (1,65) e Bié (1,71).

Os dados dão conta de um forte agravamento dos preços determinados, essencialmente,  pela classe "Alimentação e bebidas não alcoólicas”, com 3,12 por cento, seguindo-se a de "Saúde” (3,06), "Bens e serviços diversos” (2,89)  e "Vestuário e Calçado” (2,71).

Em Luanda, onde a variação homóloga foi de 32,61 por cento, a classe "Saúde” registou uma variação de 4,43 por cento, enquanto nas classes "Vestuário e Calçado”, "Alimentação e bebidas não alcoólicas” e "Bens e serviços diversos” representaram acréscimos de 4,17 por cento, 4,12 e 4,01, respectivamente.

A classe "Saúde” também foi determinante para o curso da inflação em Cabinda, representando aumentos de 2,79 por cento do total, seguindo-se os incrementos registados na classe "Alimentação e bebidas não alcoólicas” (2,41), "Bens e serviços diversos” (2,22) e "Mobiliário, equipamento doméstico e manutenção” (2,20).

No Moxico, a taxa de inflação mensal de Fevereiro foi a mais baixa do país, os principais aumentos ocorreram na classe "Transportes”, com 2,66 por cento, além da de "Saúde” (1,87), "Alimentação e bebidas não alcoólicas ” (1,75) e "Hotéis, cafés e restaurantes” (1,73).

O Governo estabeleceu, para o ano em curso, uma taxa de inflação de 15,3 por cento, abaixo de uma previsão de pouco mais de 25 por cento projectada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para esse mesmo período, de acordo com dados disponíveis na nossa Redacção.