Por conta de algum ajuste da pauta aduaneira, concretamente relacionada com a taxação dos produtos de uso pessoal, nos últimos dias, a Administração Geral Tributária (AGT) esteve, como se diz na gíria, na boca do povo. A medida gerou uma onda de insatisfação e, sendo ou não apenas a única razão, foi declarada a suspensão daquela modalidade de tributação, nova na nossa realidade.
Persigo, incessante, mais um instante para privilegiar o sossego. Para a parte maior da raça humana, pondero tratar-se da necessidade que se vai evidenciando quando a tarde eiva as objectivas da vida. Rastos de águas passadas há muito direccionam o moinho para a preciosidade do tempo.
A celebração, amanhã, de mais um aniversário (63º) do Início da Luta Armada de Libertação Nacional reafirma o sentimento colectivo de pertença que os angolanos têm em relação à condição de proprietários da terra e decisores do seu destino, durante largos anos inquinados pelo processo de colonização.
O dia 4 de Fevereiro de 1961 encerra, em si, a particularidade de ser um marco incontornável na historiografia nacional que, para além de remover sentimentos ideológicos partidários, uniu os angolanos de diversas sensibilidades políticas e partidárias.
Pela pátria, tudo deram, tudo fizeram e, em muitos casos, verteram o sangue para verem concretizado o mais elevado anseio de qualquer povo, resumido, neste caso, na conquista da Independência Nacional, símbolo maior do início da efectiva soberania da República de Angola.
O percurso de 63 anos de história e legado é marcado, também, por várias conquistas, com realce para a implementação da democracia, o alcance da paz e a implementação do processo de unidade nacional, revestido de uma cultura de tolerância e compromisso patriótico com a reconciliação, a igualdade, a justiça e o desenvolvimento.
Por vontade própria, Angola tornou-se, incontornavelmente, um país a ter em conta no concerto das nações, actuando como um actor de prestígio e respeitado, no que diz respeito às questões de segurança na África Subsaariana, com realce para o processo de pacificação da Região Leste da RDC.
A obrigação de defender, proteger e perpetuar o legado dos nacionalistas, construir uma pátria efectivamente reconciliada, pressuposto incontornável para a consolidação de Angola como um país moderno, próspero, inclusivo, democrático e socialmente justo, deve ser, à margem do valor de eterna tributação, a missão principal das actuais e futuras gerações.
Da perspectiva de ser, Angola, uma Nação que aprende as lições da sua história e que se engaja para superar os desafios, aproveita as oportunidades para prosperar, constitui imperativo incondicional à criação de uma cultura laboral fundada na determinação dos heróis do 4 de Fevereiro, para que o percurso rumo à transformação estrutural necessária ao crescimento e desenvolvimento de Angola, em todas as perspectivas seja, mais do que uma realidade, a confirmação de que, com o espírito de Fevereiro, a luta continua e a vitória é certa.
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LoginEm diferentes ocasiões, vimos como o mercado angolano reage em sentido contrário às hipóteses académicas, avançadas como argumentos para justificar a tomada de certas medidas no âmbito da reestruturação da economia ou do agravamento da carga fiscal.
O conceito de Responsabilidade Social teve grande visibilidade desde os anos 2000, e tornou-se mais frequente depois dos avanços dos conceitos de desenvolvimento sustentável. Portanto, empresas socialmente responsáveis nascem do conceito de sustentabilidade económica e responsabilidade social, e obrigam-se ao cumprimento de normas locais onde estão inseridas, obrigações que impactam nas suas operações, sejam de carácter legal e fiscal, sem descurar as preocupações ambientais, implementação de boas práticas de Compliance e Governação Corporativa.
A ideia segundo a qual Portugal deve assumir as suas responsabilidades sobre os crimes cometidos durante a Era Colonial, tal como oportunamente defendida pelo Presidente da República portuguesa, além do ineditismo e lado relevante da política portuguesa actual, representa um passo importante na direcção certa.
O continente africano é marcado por um passado colonial e lutas pela independência, enfrenta, desde o final do século passado e princípio do século XXI, processos de transições políticas e democráticas, muitas vezes, marcados por instabilidades, golpes de Estado, eleições contestadas, regimes autoritários e corrupção. Este artigo é, em grande parte, extracto de uma subsecção do livro “Os Desafios de África no Século XXI – Um continente que procura se reencontrar, de autoria de Osvaldo Mboco.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O Governo do Bié iniciou a montagem de um sistema de protecção contra descargas atmosféricas nos nove municípios da província, pelo elevado número de pessoas que morreram nas últimas chuvas, devido a este fenómeno, garantiu, sexta-feira, o governador Pereira Alfredo.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.