Economia

Mbanza Kongo: Empresas discutem impostos com a AGT

Fernando Neto | Mbanza Kongo

Jornalista

Um grupo de 32 empresários do município de Mbanza Kongo, Zaire, recebeu, terça-feira, esclarecimentos em matéria de tributação, com ênfase para os Impostos Industrial, de Rendimento de Trabalho (IRT), sobre o Valor Acrescentado (IVA) e Predial, numa acção promovida pela Administração Geral Tributária (AGT).

06/03/2024  Última atualização 06H33
© Fotografia por: DR

O seminário visou promover a literacia tributária, com vista a dotar os contribuintes de conteúdos actualizados sobre o Sistema Tributário angolano, no âmbito do Plano Nacional de Educação e Cidadania Fiscal que a AGT leva a cabo em todo o país.

Na abertura, o chefe de Secção de Cadastros e Arrecadação da Repartição Fiscal da AGT em Mbanza Kongo, João Bimba, reconheceu haver uma crescente evolução da consciência tributária no seio dos agentes económicos da região, na medida em que já percebem as vantagens e desvantagens dos impostos.

"Todos os países vivem da arrecadação de impostos. A nível de Mbanza Kongo regista-se uma crescente consciência tributária por parte dos agentes económicos, porque já se interessam em cumprir as suas obrigações, quer declarativas, quer contributivas. Sabemos que não constitui um processo fácil ganhar consciência tributária, por tratar-se de uma caminhada longa, daí a realização destes seminários dirigidos aos investidores”, frisou.

João Bimba ressaltou a dinâmica, a desburocratização e a capacidade de resposta imediata a nível das repartições fiscais da AGT, como um factor de aproximação aos contribuintes.

"A AGT registou avanços notáveis em termos de arrecadação. Quem acompanha a evolução fiscal em Angola pode notar que há bastante dinamismo e uma grande capacidade de resposta imediata às solicitações dos contribuintes a nível das repartições fiscais. Por exemplo, quem estiver em Mbanza Kongo pode tratar assuntos fiscais relativos a outras regiões do país, como Luanda, Soyo ou Cabinda, sem a necessidade de se deslocar”, disse.

Para André da Silva Daniel, um dos empresários associado à Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA) na província do Zaire, que presta serviços no ramo de informática, formação profissional e consultoria, a formação serviu para tirar algumas dúvidas na questão da tributação, IRT, Imposto de Selo e de Consumo, bem como analisar as vantagens e desvantagens da tributação.

"Estamos a aprender cada vez mais a cultura tributária e a saber sobre as nossas obrigações e direitos. Nesta formação, deram-nos mais luzes sobre a questão da tributação, do IRT, do Imposto de Selo e de Consumo. Analisámos as vantagens e desvantagens da tributação e corrigimos alguns erros a que estávamos sujeitos por incumprimento, sobretudo, em relação aos prazos, para evitar conflitos entre a classe empresarial com o sector tributário”, frisou.

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