Especial

Ministro Mário Oliveira reúne-se com equipa da NASA

Dumilde Manuel

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, reuniu-se, quarta-feira, em Luanda, com responsáveis da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA).

04/04/2024  Última atualização 13H02
Delegação norte-americana está presente na edição deste ano que Angola traz em estreia ao Sul de África © Fotografia por: Rafael Tati | Edições Novembro
Trata-se da agência espacial dos EUA e o encontro à porta fechada serviu, certamente, para o reforço da cooperação entre os dois países e as instituições afins.

A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) dos EUA é a agência governamental responsável pelo programa espacial do país, coordena e executa actividades relacionadas com a exploração espacial, pesquisa científica, tecnologia aeroespacial e aeronáutica.

A NASA é conhecida por suas missões espaciais tripuladas e não tripuladas, incluindo o famoso programa Apollo, que levou o homem à Lua.

De notar que a reunião entre o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social e representantes da NASA pode estar relacionada com a possíveis colaborações em projectos espaciais, comunicações via satélite, tecnologias de informação e questões relacionadas com a regulamentação e coordenação de actividades espaciais em Angola.

A parceria entre as agências governamentais e organizações espaciais é comum para promover o desenvolvimento tecnológico e a exploração do espaço.

Técnicos do sector das TIC, no local, entendem que o encontro entre o Ministério e a NASA poderá trazer diversos benefícios, tais como o acesso às tecnologias espaciais avançadas, mais e melhor cooperação, pesquisas científicas e desenvolvimento de infraestruturas para comunicações via satélite.

Além disso, esse encontro poderá impulsionar o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos locais na área espacial e de tecnologia da informação, além de fortalecer as relações internacionais no campo da exploração espacial e das telecomunicações.

O encontro decorreu no Centro de Convenções de Talatona (CCT), em Luanda.

Na mesma senda, o ministro Mário Oliveira recebeu, ainda ontem, à margem da III edição do "NewSpace Africa Conference,” os membros das agências espaciais de França e da Rússia.


GGPEN e Ghana selam compromisso de cooperação

NEGÓCIO DAS TELECOMUNICAÇÕES
Assinados acordos de partilha de sinal do Angosat -2

Nelma Inglês

Dois acordos de parcerias no domínio espacial foram assinados, ontem, em Luanda, pelo Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), que representou o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS).

Trata-se de acordos com a MSTelcom e com um consórcio do Ghana, país africano que se faz representar na III edição do "NewSpace Africa Conference”.

A conferência arrancou na terça-feira (2) e vai até amanhã, sexta-feira (5), e junta mais de 20 expositores e acima de 400 delegados provenientes de vários países do mundo.

De acordo com a presidente da Comissão Executiva da MSTelcom, Felisberta de Jesus, a parceria assinada visa a revenda dos serviços Angosat 2.

Espera-se com este acordo, que se atenda à procura do mercado, fundamentalmente operadores e compradores de grandes capacidades.

"A MSTelcom tem quatro pacotes de vendas de serviços. Temos, por exemplo, o primeiro de 19 megabytes/segundos. À medida que o pacote evolui, aumenta a capacidade e diminui os preços. Esperamos que com esse acordo, os operadores e as instituições que queiram obter grandes capacidades sejam bem servidos e que os mesmos possam levar o serviço ao utilizador final”, sublinhou.

Felisberta de Jesus fez saber, também, que Angola é o primeiro país interessado nos serviços da MSTelcom, entretanto, outros da África Austral também já solicitaram que a instituição actue nos respectivos territórios.

Já o professor Boaterng Onwona, representante de um consórcio do Ghana, referiu que o objectivo deste acordo entre a GGPEN e o Ghana é que Angola possa aproveitar-se das estatísticas que serão criadas nessa parceria.

"A Universidade do Gana está aqui, porque durante este período vamos trocar experiências, que não podiam ser realizadas de outro modo”, salientou o académico.

 

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