Economia

Moçambique aceita acordos de financiamento

O Governo moçambicano ratificou três acordos de crédito em que o Fundo Saudita para o Desenvolvimento (FSD) vai financiar com 150 milhões de dólares a reabilitação de estradas, construção de hospitais e de uma barragem.

17/02/2024  Última atualização 13H56
Governo moçambicano ratificou três acordos de crédito, © Fotografia por: DR
Em causa estão três acordos, cada um de crédito equivalente a 50 milhões de dólares e assinados em Novembro, em Riade, capital da Arábia Saudita, que foram aprovados em Janeiro pelo Conselho de Ministros de Moçambique, conforme resoluções.

O primeiro desses acordos destina-se ao financiamento do projecto de reabilitação e alargamento de duas secções da estrada Nacional 1 (N1) e o segundo para o projecto de construção e apetrechamento de cinco hospitais, no âmbito da iniciativa presidencial "Um Distrito, Um Hospital" designadamente, em Chimbonila (província de Niassa), Ribáuè (Nampula), Mulumbo (Zambézia), Vanduzi (Manica) e Limpopo (Gaza).

O terceiro acordo ratificado pelo Governo moçambicano vai permitir ao FSD financiar o projecto de construção da barragem de Muera, no Planalto de Mueda, província de Cabo Delgado, Norte do país.

O FSD vai financiar com 150 milhões de dólares  a reabilitação de estradas, construção de hospitais e de uma barragem.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, defendeu em Novembro, em Riade, o reforço das relações de cooperação com a Arábia Saudita, através de uma "parceria estratégica", reconhecendo aquele país como um dos poucos em que os "recursos naturais não constituem maldição".

"A parceria entre o Reino saudita e a África foca-se, entre outras, em iniciativas de pacificar o mundo. E sobre isto defendemos que a paz é a pedra angular dos nossos esforços, para a construção de um futuro melhor para os nossos povos, mas uma paz alcançada com recurso ao diálogo", afirmou o Chefe de Estado, após a intervenção na Cimeira Arábia Saudita--África, em Riade.

"Defendemos que o reforço das relações de cooperação com este Reino é vital, pois estamos num contexto em que os governos africanos procuram diversificar as suas economias, através de parcerias estratégicas", acrescentou.

Para Nyusi, o continente, e "particularmente" Moçambique, apresentam "vantagens comparativas em áreas como recursos naturais, energias renováveis, agricultura e economia azul", para este reforço das relações com o país árabe.

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