A iniciativa é resultado de uma parceria entre o malaio Glide Group e a empresa angolana Etu Energias, cujos contratos que regulam a relação entre os sócios foram assinados ontem numa hoteleira da capital, pelos respectivos  responsáveis.

"A nossa visão é construir esta fábrica que terá uma capacidade produtiva de, aproximadamente, mil toneladas métricas por mês na  sua fase inicial e expandir para outros países do mundo", respondeu Edson Santos, presidente do Conselho de Administração da Etu Energias  ao ser questionado sobre as metas a alcançar.

O responsável assegurou que o novo empreendimento será estabelecido na capital angolana, escusando-se, contudo, de revelar a data de início das obras: "Não irei indicar uma data para já mas asseguro-vos que o novo produto vai ajudar a elevar a competitividade, a garantia e a qualidade até agora já existente no mercado”.

Já o director-geral do Glide Group, Dato Muhamad, mencionou que o investimento total destinado para o projecto será disponibilizado de forma parcelada, sendo que a primeira fase poderá contar com dois milhões de dólares.

O empreendimento que  pretende criar oportunidades de emprego nos

sectores de produção, administração, embalagem, transporte, entre outros, prevê oferecer serviços de importação, exportação, armazenamento, distribuição, comercialização e transporte de produtos derivados de petróleo para embarcações.

Resultados

Entretanto,  a Etu Energias também aproveitou a cerimónia para apresentar os resultados de 2023, destacando que a empresa encerrou o ano com um balanço positivo, alcançando lucros superiores a 150 milhões de Kwanzas.

O presidente do Conselho de Administração Etu Energias expressou o desejo de que nos próximos cinco anos a empresa detenha pelo menos 25% do mercado global.