Em diferentes ocasiões, vimos como o mercado angolano reage em sentido contrário às hipóteses académicas, avançadas como argumentos para justificar a tomada de certas medidas no âmbito da reestruturação da economia ou do agravamento da carga fiscal.
O conceito de Responsabilidade Social teve grande visibilidade desde os anos 2000, e tornou-se mais frequente depois dos avanços dos conceitos de desenvolvimento sustentável. Portanto, empresas socialmente responsáveis nascem do conceito de sustentabilidade económica e responsabilidade social, e obrigam-se ao cumprimento de normas locais onde estão inseridas, obrigações que impactam nas suas operações, sejam de carácter legal e fiscal, sem descurar as preocupações ambientais, implementação de boas práticas de Compliance e Governação Corporativa.
A prática do futebol em Angola, como fenómeno social, agrega indivíduos de várias matrizes, quer culturais, sociais,religiosos, etc.
Com a pertinência que se impunha, foi lançado o repto para à reorientação de políticas mestras neste âmbito, tonificando a expansão do desporto escolar, a racionalização e a rentabilização das infra-estruturas desportivas.
Contextualmente, pretende-se a alteração deste quadro que se releva para o resgate técnico-organizativo e funcional do órgão reitor e dos tutelados (federações desportivas, associações, etc.).
De todo modo se impõe prioridades de investimentos infra-estrutural e do capital humano (na qualificação dos dirigentes, atletas e agentes desportivos), configurando-os na interacção com elevado ritmo competitivo, como suporte para recuperarmos a identidade de algumas modalidades ou de todas, almejando resultados invejáveis para cultivar eternas alegrias pelo erguer de troféus na galeria intercontinental.
Não obstante as expressivas dificuldades,os palancas negras, muito recentemente, não mayaram, tiveram uma brilhante participação na 34º edição da copa africana das nações, na república da Côte D’Ivoire, onde alcançou os quartos de finais,traduzido num acto de determinação e valentia.
De sobremaneira, surpreenderam tudo e todos, sobretudo aqueles fervorosos amantes do desporto rei, até então cépticos.
A par disso, é indispensável privilegiar a adequaçãodos critérios do perfil sobre o dirigismo desportivo, devendo ser um imperativo a compatibilizar-se com a verdade desportiva, de maneiras a assumirem com competência e habilidades a gestão, racionalizando os proventos, manter o bom desempenho das equipas técnicas, atletas, claques entre outros.
Nesta perspectiva, se releva a natureza da estratégia de uma organizaçãoser analisada a partir da capacidade de prever e visionar os acontecimentos do futuro e da sua relação com o meio circundante, particularmente no contexto das organizações desportivas.
Autores como; Jacques e Clement (1991), (Ackoff, Slack e Hinings (1993) Goldert (1996), Thibault, e Pires (2005),destacam a importância da actividade estratégica dos dirigentes e dos gestores no suporte de tomada de decisões e da sustentabilidade da organização.
Em várias geografias são revelados os indicadores básicos quanto aos diversos factores de desenvolvimento do desporto escolar, assumindo-se com a missão estrutural fulcral neste âmbito.
As finalidades fundamentais estão subjacentes em: a)promoção da saúde básica; b) desenvolvimento da cidadania e formação selectiva de potenciais talentos para o desporto nacional.
Esta integração, sobretudo os jovens da mocidade do sec.XXI, a quem se devem canalizar energias visando o seu pleno desenvolvimento para o seu próprio bem e a dos outros, praticando desporto multidisciplinar e cultivando, de igual modo, o hábito da matriz ecológica, da escrita e da leitura.
A visão estrutural destes e não só, de cada sociedade, se traduz no conjunto das diferentes maneiras de coaptação cívica e coordenação de actividades individuais, circunscrito aos interesses da organização comunitária, pela ordem pública e estabilidade psico emocional de cada um.
E, por via disso, podem ser eventualmente os desígnios existenciais como suporte estratégico essencialpara a formação de hábitos da prática desportiva.
Estes pressupostos poderá evitá-los das drogas, das ruas e da marginalidade, para à prática socio-desportiva em todas as modalidades, por vocação ou orientação.
Todavia, o desporto escolar agrega também diversas vantagens no plano psicológico e social dos praticantes do qual destacamos alguns:a) Afasta-os de comportamentos nefastos para a saúde no dia-a-dia, como o tabagismo, alcoolismo, drogas e actos bárbaros; b) Compatibiliza-os para o exercício de profissões relacionadas com o mundo desportivo; c) Prevenção do vandalismo; d) Sensibilidade para manutenção de espaços desportivos colectivos gratuitos; e) Estimula a produção de endorfinas essenciais para a sensação de bem-estar e compensação emocional.
Ao se tomar essa modalidade como parte integrante do sistema educativo, eivado de princípio e valores sumariamente pedagógicos, como fundamento básico do sistema desportivo nacional, estaríamos a configurar como pendor fulcral de introdução das crianças, adolescentes e jovens, a cultura desportiva.
O traço curricular da educação física são antídotos que ajudam a construir relações do género com equidade, respeito pelas diferenças na melhoria da compreensão da aprendizagem e serem abertos e equilibrados.
Isto se torna possível graças à conjugação de vários factores entre eles a divulgação e massificação do desporto mais popular representadas com a contribuição de segmentos empresariais(privados/públicos) conquistando prestígios e milhões de torcedores.
Desta particularidade,algumas acções poderão ser concertadas com as instituições afins, para o resgate de espaços de utilidade colectiva, ao serviço das comunidades, no fomento de espaços, como incentivo à promoção e massificação de actividades desportivas, extensivas ao lazer.
Seria oportuno, como antidoto à consagração duma magna reunião desportiva, com a participação dos lendários neste âmbito (jogadores, treinadores e dirigentes),para aquilatar-se os resultados a curto, médio e longo prazo. Pode ser, também, reavaliada a dimensão do desporto universitário e corporativo.
O sucesso desportivo é, hoje, muito mais do que a simples preparação para o jogo ou competição. É tudo aquilo que interfere com a construção de projectos desta prática, sejam eles ao nível de competição, formação ou recreação, interagindo não só somente os praticantes, mas também,treinadores e dirigentes.
Segundo o professor Necas: ”Cada jogador é um Mundo muito próprio, com crenças e motivações diferentes, igualmente na forma de aprender, é fundamental conhecer a personalidade de cada um e, em função disso, interferir para ajudá-los a melhorar no quotidiano, naquilo que nós pretendemos”.
*Psicólogo
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LoginA ideia segundo a qual Portugal deve assumir as suas responsabilidades sobre os crimes cometidos durante a Era Colonial, tal como oportunamente defendida pelo Presidente da República portuguesa, além do ineditismo e lado relevante da política portuguesa actual, representa um passo importante na direcção certa.
O continente africano é marcado por um passado colonial e lutas pela independência, enfrenta, desde o final do século passado e princípio do século XXI, processos de transições políticas e democráticas, muitas vezes, marcados por instabilidades, golpes de Estado, eleições contestadas, regimes autoritários e corrupção. Este artigo é, em grande parte, extracto de uma subsecção do livro “Os Desafios de África no Século XXI – Um continente que procura se reencontrar, de autoria de Osvaldo Mboco.
A onda de contestação sem precedentes que algumas potências ocidentais enfrentam em África, traduzida em mudanças político-constitucionais, legais, por via de eleições democráticas, como as sucedidas no Senegal, e ilegais, como as ocorridas no Níger e Mali, apenas para mencionar estes países, acompanhadas do despertar da população para colocar fim às relações económicas desiguais, que configuram espécie de neocolonialismo, auguram o fim de um período e o início de outro.
Trata-se de um relevante marco o facto de o Conselho de Ministros ter aprovado, na segunda-feira, a proposta de Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos, para o envio à Assembleia Nacional que, como se espera, não se vai de rogada para a sancionar.
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