Opinião

Os “andadores” de moto e os funerais

Antônio Golombol

Tem se verificado, com bastante tristeza, um desfilar de motos, sob comando de “andadores” de kupapatinhas de duas rodas, que sem respeito às normas de convivência social e às leis de um Estado democrático e de direito, interditam ruas, faixas de rodagem e causam caos por onde passam, fazem uso de estupefacientes no exercício da condução, tiram as roupas, mostrando até mesmo os órgãos genitais, isso mesmo, os “pilolós”.

25/02/2024  Última atualização 11H11

O ser humano tem padrões de convivência, não podemos considerar estes elementos como motociclistas ou motoqueiros. Se o fizermos, estaremos a julgar uma classe que tem elementos comprometidos com a paz social, como é o caso dos membros da Amotrang, dos Amigos da Picada e companhia. Estes "inimigos do bem” são mesmo "andadores” de moto, uma boa parte deles são "delinquentes” que aproveitam os funerais para fazerem das suas aos olhos de todos, sim, de toda sociedade e até mesmo daqueles com responsabilidade para inverter a situação.

O cenário é preocupante. Os cemitérios da Camama, Catorze, Viana e outros têm sido palco desta podridão. Partem retrovisores, lutam com catanas, recebem bens dos transeuntes e dos automobilistas… E ninguém faz absolutamente nada. Os "delinquentes” forjados de motoqueiros alegam que é funeral e ninguém pode levar a mal.

A pergunta que não se quer calar é: "Teremos de esperar até a vinda do Messias para pôr cobro a esta situação que o Estado pode resolver?”

Dixibie, daqui a pouco veremos esses aí a tomarem um município por completo.

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