Em diferentes ocasiões, vimos como o mercado angolano reage em sentido contrário às hipóteses académicas, avançadas como argumentos para justificar a tomada de certas medidas no âmbito da reestruturação da economia ou do agravamento da carga fiscal.
O conceito de Responsabilidade Social teve grande visibilidade desde os anos 2000, e tornou-se mais frequente depois dos avanços dos conceitos de desenvolvimento sustentável. Portanto, empresas socialmente responsáveis nascem do conceito de sustentabilidade económica e responsabilidade social, e obrigam-se ao cumprimento de normas locais onde estão inseridas, obrigações que impactam nas suas operações, sejam de carácter legal e fiscal, sem descurar as preocupações ambientais, implementação de boas práticas de Compliance e Governação Corporativa.
Os olhos são órgãos vitais que, além de afectar a capacidade de realizar tarefas diárias, como ler, trabalhar e interagir com o ambiente, permitem apreciar a beleza do mundo ao nosso redor.
Logo, protegê-los e procurar as melhores soluções optométricas e oftalmológicas, em caso de enfermidades ou qualquer outra complicação em detrimento de tratamento caseiro, é um assunto muito sério.
Há uma epidemia relacionada com tipos de conjuntivite, ligeira a grave, que está a afectar muitas pessoas, um pouco por todo o país.
Diz-se que, por exemplo, em Mbanza Kongo, as autoridades sanitárias estão preocupadas com informações que apontam para o facto de, ao mesmo tempo que aumentam os casos, menos as pessoas tendem a recorrer às unidades sanitárias, optando pelo tratamento tradicional.
Há, ainda, no Zaire, segundo relatos de populares ouvidos pela reportagem do Jornal de Angola, iniciativas desaconselháveis, para tratar da conjuntivite, que envolvem o uso de urina, de folhas de gajajeira, entre outras matérias.
Apesar de as autoridades, repetidas vezes, instarem as famílias e pessoas a recorrerem às unidades hospitalares e centros de saúde para tratar da conjuntivite e outras enfermidades, persiste o recurso aos métodos tradicionais em que a dose e eficácia são, sempre, questionáveis.
Com esta posição não se pretende minimizar, nem relegar para uma eventual insignificância, o papel da Medicina Tradicional, na medida em que devemos reconhecer o papel e relevância da Câmara Profissional dos Terapeutas de Medicina Tradicional, Natural, Alternativa e Não Convencional de Angola, instituição reconhecida pelas autoridades competentes e que faz um trabalho digno de realce.
O que pretendemos enfatizar, na senda do desaconselhamento que as autoridades sanitárias e especialistas fazem, é exortar à consciencialização e desapego aos tratamentos caseiros, quase sempre desprovidos do conhecimento, da metodologia e dose inerentes ao tratamento que se pretende. Muitas vezes, a opção pelo tratamento caseiro passa de boca em boca, obedecendo à experiência pessoal ou familiar, que acaba por servir como receita a seguir por quem nem sempre tenha o mesmo histórico clínico.
Relativamente à conjuntivite, enfermidade que grassa pelo país como espécie de flagelo, fica o apelo segundo o qual com os olhos não se deve brincar, sob pena de ocorrerem lesões graves e irreversíveis.
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LoginA ideia segundo a qual Portugal deve assumir as suas responsabilidades sobre os crimes cometidos durante a Era Colonial, tal como oportunamente defendida pelo Presidente da República portuguesa, além do ineditismo e lado relevante da política portuguesa actual, representa um passo importante na direcção certa.
O continente africano é marcado por um passado colonial e lutas pela independência, enfrenta, desde o final do século passado e princípio do século XXI, processos de transições políticas e democráticas, muitas vezes, marcados por instabilidades, golpes de Estado, eleições contestadas, regimes autoritários e corrupção. Este artigo é, em grande parte, extracto de uma subsecção do livro “Os Desafios de África no Século XXI – Um continente que procura se reencontrar, de autoria de Osvaldo Mboco.
A onda de contestação sem precedentes que algumas potências ocidentais enfrentam em África, traduzida em mudanças político-constitucionais, legais, por via de eleições democráticas, como as sucedidas no Senegal, e ilegais, como as ocorridas no Níger e Mali, apenas para mencionar estes países, acompanhadas do despertar da população para colocar fim às relações económicas desiguais, que configuram espécie de neocolonialismo, auguram o fim de um período e o início de outro.
Trata-se de um relevante marco o facto de o Conselho de Ministros ter aprovado, na segunda-feira, a proposta de Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos, para o envio à Assembleia Nacional que, como se espera, não se vai de rogada para a sancionar.
O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Dois efectivos da Polícia Nacional foram, quinta-feira, homenageados, pelo Comando Municipal de Pango Aluquém, por terem sido exemplares ao rejeitarem o suborno no exercício das actividades, na província do Bengo.
Vasco Lourenço, um dos capitães de Abril que derrubaram a ditadura salazarista há 50 anos em Portugal, foi hoje recebido em Lisboa pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, na qualidade de Presidente da Associação 25 de Abril.
A responsável pela Secção de Crimes contra o género da Polícia Nacional, Intendente Sarita de Almeida, realizou, quinta-feira, em Juba Central Equatorial State, no Sudão do Sul, um Workshop sobre Direitos Humanos e Protecção Infantil.