Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Hoje, a nossa Nação e, particularmente, a comunidade jurídica assinala um ano da entrada em funções dos juízes de garantias, magistrado com dignidade constitucional que, entre nós, passou desde 2 de Maio de 2023 a ter a responsabilidade de salvaguardar os direitos individuais de qualquer pessoa alvo de investigação por um suposto acto criminal derivado da sua conduta.
Acordei, sábado, com chamadas e mensagens. A notícia que não me fez acreditar. “Calado, morreu o teu companheiro do famoso chapéu”. Meu Deus, Ângelo, não pode ser! Exclamei.
Seguiram-se, depois desta triste notícia, momentos de recordações de tudo que partilhámos desde que nos tornamos amigos e companheiros de jornadas.
A partida do eterno capitão levou-me a reflectir e reviver os excelentes momentos de alegria. As vitórias do nosso D'agosto, as conquistas dos títulos e o grande reencontro no Afrobasket na Argélia.
Companheiro e amigo. Deste, humildemente, tudo e o melhor de ti, com garra, quando a nossa pátria mãe, Angola, te convocava. A tua dedicação em campo era singular.
Meu amigo, como expressar, em palavras, tudo que foste para a minha vida e de todos os que te conheceram?
Foste um ser de luz, uma pessoa única, bondosa, parceiro, conselheiro. Um filho amoroso, um amigo excepcional.
Que sorte a nossa, pelo privilégio de ter compartilhado uma pequena fracção da sua existência! Serás lembrado para sempre, com carinho e amor!
Ainda me recordo de te ver na Cidadela, a nossa catedral do basquetebol, jogar com eficiência, com os ralhetes do saudoso professor Romero, do Victorino Cunha e do Mário Palma. Ver jogar, capitanear e brilhar com grandes nomes: Zezé Assis, Aníbal, Honorato, General Lutonda, Victor de Carvalho, Paulo Macedo e outros craques do nosso basquetebol.
Deixas-me lindas e preciosas lembranças, que juntos construímos. Ficarão eternamente guardadas na minha alma ferida com a tua partida.
No aeroporto, a caminho de Manila, com os teus filhos, traçámos planos e te vi sorrir muito. No teu regresso, em glória, conversámos bastante. Espero que tu estejas num lugar melhor e que lá fiques à minha espera, pois sei que nos voltaremos a encontrar.
Até sempre, meu amigo! Esteja tu onde estiver, e vá eu para onde for, jamais o vou esquecer, meu Capitão. Jamais passará um dia sem que lembre de ti e da nossa amizade.
O teu legado de amor e as tuas memórias vão morar para sempre no coração de todas as pessoas que te conheceram. Guerreiro, descanse em paz!
Jorge Calado* Jornalista
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