Os desafios das meias-finais é uma repetição da edição do ano passado, em que as petrolíferas conseguiram superar as águias do Cairo e as militares angolanas despacharam com facilidade as congolesas. Bem comandado pela polivalente Ahmed Ahmed Malak, onde a senegalesa Dongou Camara tem sempre uma palavra, o Al Ahly tem sido das equipas que mais equilibra os resultados diante das angolanas.

Na meia-final da Supertaça africana, perderam com o Petro de Luanda por apertados 23-26 e, na primeira fase da Taça das Taças, diante do 1.º de Agosto, fracassaram por 23-27.

A trajectória evolutiva das egípcias começou a notar-se no ano passado, quando assustaram o Petro de Vivaldo Eduardo em pleno Al Ahly Sport Hall, onde venceu por difíceis 25-21.

Nesta competição, a equipa demonstra evolução a cada jornada. Para chegar às meias-finais, despachou o Abidjam HBC por 28-16, números motivadores.

As petrolíferas, versão Luís Chaves, experimentaram dificuldades para ultrapassar o Boumerdes da Argélia por 31-28 nos quartos-de-final. A equipa vive muito do grande momento de forma da central Vilma Nenganga e denota carências na articulação das fases de jogo.

Pela história de conquistas, o Petro é favorito, mas vai precisar de esforço para confirmar a primazia.

No outro jogo da meia-final, o 1.º de Agosto mede forças com o AS Otoho do Congo, onde reencontram as angolanas Edith Bunga e Eugénia Domingos, que defrontaram várias vezes quando ao serviço do Petro.

Aqui o favoritismo das dagostinas não permite alvitrar outro resultado que não seja uma vitória  fácil.