Os jogos foram disputados, em simultâneo, as petrolíferas venceram, 25-22, o HBC El Biar, no Pavilhão Bir El Djire, enquanto as militares carimbaram o passe para a meia-final, com vitória, 33-22, sobre o HC Boumerdes, no Pavilhão Hamou Boutlelis.

No desafio que colocou frente-a-frente as detentoras do troféu e as campeãs argelinas, as coisas foram difíceis para as tricolores. A existência de magia negra não se duvida, mas resta saber se o HBC El Biar fez recurso da mesma de modo a manieatar a equipa orientada por Luís Chaves.

O domínio consentido, em toda a primeira parte, faz buscar explicações no extra-campo. A má entrada petrolífera apadrinhou a confiança das que jogavam em casa. Depois do 1-1, as argelinas marcaram repetidas vezes e chegarem, 5-1, no marcador.

Luís Chaves já tinha solicitado o primeiro desconto de tempo. Vilma Nenganga marcou o segundo golo, aos 9 minutos e o grupo seguiu, "qual motor diesel”, em aquecimento. Aquecia mesmo e ao intervalo empataram a 12 golos.

Na segunda parte, as pupilas de Chaves continuavam irreconhecíveis. A lentidão no andamento ofensivo deu azo às anfitriãs e aos 13 minutos venciam por 17-16. A partir do minuto 35, o Petro assumiu o comando da partida, com mais tranquilidade e vencia, 19-16, por três golos. A vantagem foi preservada até ao fim, 25-22. Nenganga foi a melhor jogadora.

No outro jogo dos "quartos”, o 1.º de Agosto escreveu uma história pintada com cores de autoridade. As comandadas de Carlos Viver não deram qualquer hipótese às do Boumerdes, vice-campeãs da Argélia.

Ao intervalo, as dagostinas viram o marcador pausar em 17-10. As angolanas mantiveram o ímpeto e venceram, 33-22, o  jogo.