Economia

Portugal: Obras consomem mais cimento em 2023

O consumo de cimento em Portugal totalizou 3.904 milhares de toneladas em 2023, mais 1,8 por cento face ao ano anterior, o melhor ano desde 2011, revelou a Associação dos Industriais do Sector da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

05/03/2024  Última atualização 12H20
Aumento da oferta de habitações anima consumo local © Fotografia por: DR

O consumo de cimento tinha ascendido, em 2011, a 4.552 milhares de toneladas, acrescentou ainda, em comunicado, a Associação dos Industriais do Sector da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

O valor bruto da produção gerada no sector da construção em Portugal, por seu turno, apresentou um crescimento de 3,4 por cento em 2023, para 18.702 milhões de euros, face ao ano anterior, adianta a associação do sector.

A nota citada refere ainda que, em 2023, no segmento das obras públicas verificou-se um "crescimento significativo”, quer no que concerne aos concursos de empreitadas de obras públicas abertas, quer relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas, objecto de celebração e registo no Portal Base.

Nesse sentido, em 2023, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos apresentou um aumento de 65,3 por cento para 6.048 milhões de euros.

Quanto ao volume total dos contratos de empreitada de obras públicas celebrados e objecto de reporte no Portal Base, o mesmo situou-se em 3.699 milhões de euros, o que representou um acréscimo de 48,2 por cento, em termos homólogos comparáveis.

Até Setembro deste ano, a AICCOPN dá nota de que o licenciamento municipal de obras denotou uma queda de 8,8 por cento nas licenças para edifícios novos e de 6,3 por cento nas licenças para reabilitação e demolição, em relação a igual período do ano anterior.

No entanto, apesar desta evolução negativa no número de edifícios licenciados, apuraram-se crescimentos de 5,8 por cento no número de alojamentos licenciados em construções novas, que totalizaram 29.821, e de 5,7 por cento na área licenciada para edifícios não residenciais, neste período.

Já ao nível da avaliação bancária na habitação, ao longo de 2023, manteve-se uma trajectória de crescimento, que culminou num aumento de 5,3 por cento no mês de Dezembro, em relação a idêntico mês do ano anterior.

O aumento de 5,3 por cento verificado em Janeiro resultou da subida de 4,3 por cento nos apartamentos e de 5,4 por cento nas moradias.

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