Economia

Privatização da rede de hotéis AAA acontece este mês

Nádia Dembene

Jornalista

A privatização de 39 hotéis da rede AAA, nomeadamente IU, IKA e BINA, deverá ocorrer ainda este mês de Fevereiro, admitiu, quinta-feira, em Luanda, o responsável do Departamento de Privatizações do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), João Sionguele.

23/02/2024  Última atualização 07H55
Privatização da rede de hotéis AAA © Fotografia por: Arquivo
"Estamos  a finalizar os trâmites, em especial o termo de referência e a avaliação para definir o valor-base da liquidação. Temos a certeza de que o concurso acontecerá neste mês, mas caso haja alguma mudança, faremos um novo anúncio”, declarou João Sionguele, durante um seminário de capacitação realizado pelo IGAPE, em parceria com a Associação dos Jornalistas Económicos (AJECO).

O leilão electrónico será o método utilizado para a privatização dos 39 hotéis com categorias entre  três a cinco estrelas, distribuídos por 15 das 18 províncias do país.

Segundo o responsável, há grande interesse na privatização dessas unidades hoteleiras: "Estamos a receber manifestações de interesse desde o Despacho do Presidente da República que autorizava abertura do concurso público, visando alienar os hotéis, tanto de empresários nacionais quanto internacionais”, enfatizou.

No programa do novo Governo, liderado por João Lourenço, foi definido um pacote de privatizações para decorrer nos próximos dois anos. As alienações previstas para este ano incidem sobre 31  activos, com destaque para, Sonangol, Endiama, TAAG, ENSA, BODIVA, E TV CABO, através de Oferta Pública Inicial.                                                            

Ainda em 2024 ou nos anos seguintes, a lista de privatizações nacionais deverá ser reforçada por empresas como  TV Zimbo e Media Nova,  sem esquecer a privatização do BFA.

Do total de 103 activos privatizados desde 2019, segundo a Lusa, citando o responsável pelo Departamento Jurídico e Intercâmbio do IGAPE, Ulica Bravante, 70% do valor contratualizado, que supera um bilião de kwanzas (1,1 mil milhões de euros) corresponde a empresas estrangeiras, incluindo 11 entidades portuguesas e 71 nacionais.

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