Dados obtidos pelo Jornal de Economia & Finanças (para ler nas próximas edições) dão conta que, para Lisboa, a companhia angolana de bandeira realizou 196 voos, com uma taxa de ocupação média de 61,8 por cento. Já no trajecto São Paulo (Brasil), foram realizados 73 voos com o registo de uma taxa de ocupação média de 51,90 por cento.

Em 51 dias, a TAAG, só para Portugal (Lisboa) e Brasil (São Paulo) transportou, nos dois sentidos, 105.500 passageiros e efectivou 269 voos. No global, para as duas rotas, a taxa de ocupação média equivale  a mais de 56 por cento.

A transportadora angolana tem sido bastante competitiva no segmento, com uma atractiva política de bagagem e preços, comparativamente à concorrência, que também opera pelos ceus angolanos.

Baseada no "Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro”, o seu Hub de momento, a companhia fez saber, recentemente, que já está também a operar o segmento de cargas no Aeroporto Internacional António Agostinho Neto (AIAAN), localizado em Icolo e Bengo, na província de Luanda.

Inaugurado a 10 de Novembro, o AIAAN prepara-se para ser o próximo Hub da TAAG, enquanto operadora de bandeira, mas a infra-estrutura está pronta para ser também plataforma geoestratégica para o continente e a região em particular.

No Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro cruzam "gigantes” como Emirates, Ethiopian Airlines, South African Airways, TAP, Lufthansa e várias outras.

A crescente concorrência e a vontade de melhores serviços e ser preferência dos angolanos, e não só,  desafiam a TAAG na melhoria permantente das políticas de voos.