Economia

Taxa de empregabilidade nas mulheres é de 59,3 por cento

As mulheres representam, neste momento, 59,3 por cento da taxa de emprego do país, menor que a dos homens estimada em 62,1 por cento.

10/03/2024  Última atualização 09H00
Dados indicam que as mulheres são a maioria da população economicamente activa em Angola com uma quota de 8,8 milhões © Fotografia por: DR

Segundo dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), em Angola, 5,9 milhões do total de 11,6 milhões de pessoas empregadas são mulheres.

Em relação à taxa de emprego global, que é de 60,7 por cento, as mulheres, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de emprego na área rural é significativamente superior à urbana (76,2 e 52,6 por cento), respectivamente, resultando numa diferença de 23,6 pontos percentuais.

A taxa de emprego dos jovens com 15-24 anos, foi de 35,1 por cento, havendo uma ligeira diferença entre homens e mulheres (35,0 e 35,2 por cento respectivamente). Entretanto, os dados indicam que os grupos etários 35-44 e 45-54 anos de idade concentram o maior grupo de pessoas empregadas.

Já a taxa de actividade é de 88,8 por cento nas mulheres.

As mulheres são também a maioria da população economicamente activa, com uma quota de 8,8 milhões, acima dos 8,2 milhões dos homens. O total de pessoas com capacidade de exercer uma actividade remunerada é de 17,15 milhões, ainda segundo os dados do INE.

A amostra do Inquérito ao Emprego em Angola (IEA) permite constatar que ao nível nacional a maioria das pessoas empregadas encontra-se no emprego informal 80,5 por cento das quais 72,2 por cento entre homens e 88,5 por cento entre mulheres. A análise dos dados indicou que a taxa de emprego informal é maior na área rural que na área urbana (95,5 e 69,2 por cento) respectivamente.

É importante destacar que o INE tem usado para o inquérito ao emprego, o conceito amplo de desemprego, o qual requer que a pessoa esteja disponível para trabalhar na semana de referência ou durante os 15 dias seguintes ao inquérito, mas não requer que a pessoa tenha procurado activamente trabalho. Este conceito é recomendado pela OIT, para países em vias de desenvolvimento, onde existem limitações nos meios formais de procura de emprego.

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