Economia

Tutela pede estabilização da produção petrolífera

Ana Paulo

Jornalista

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, pediu, terça-feira, em Luanda, aos recém-nomeados, para o Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) a darem continuidade ao trabalho iniciado, que garanta estabilização da produção e também a continuidade das estratégicas de licitação de blocos.

21/02/2024  Última atualização 08H18
Membros da nova Administração da ANPG no acto de posse © Fotografia por: Vigas da Purificação | Edições Novembro

Diamantino Pedro Azevedo, delegado pelo Titular do Poder Executivo a presidir o acto de posse, pediu que se trabalhe no sentido destas directrizes serem realizadas num curto espaço de tempo.

Além de ter felicitado à Administração cessante pelo trabalho realizado nos últimos cinco anos, à actual  equipa manifestou disposição para ajudar em todos os sentidos, tendo lembrado que a indústria petrolífera, no país e no mundo, enfrenta momentos difíceis. Este facto, disse, deverá ser ultrapassado, fruto das boas  parcerias que o país estabeleceu com as empresas reguladoras e prestadores de serviços.

Para o ministro, trata-se de uma relação que deve continuar a ser salutar e, quiçá, em conjunto possam contribuir  no registo de maior produção e preparo do futuro com mais exploração.

"O Ministério estará  mais actuante , apoiando a ANPG, para que, efectivamente, os seus objectivos sejam alcançados. É de grande importância que  a direcção dê maior atenção às iniciativas relativas ao conteúdo local, incluindo investimentos, para que o sector possa tê-lo mais inserido nas actividades”, disse.


Aposta na continuidade

Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, destacou como prioridade  o processo de licitações, porque o país precisa de continuar a explorar o sector.

Para Paulino Jerónimo, a actividade de exploração é prioritária, incluindo a melhoria  da operação dos campos maduros existentes no país. A título de exemplo, destacou, de 1999 a 2019  foram realizadas no sector quatro licitações, sendo a última já realizada pela agência, que actualmente no seu quinto ano de existência  conseguiu realizar quatro licitações. Para o PCA, esta acção mostra de facto  que o processo  ocorrido é mais célere.

Como previsão de blocos a licitar, nos períodos 2019 a 2025, eram cerca de 50  concessões das quais já foram cumpridas 65 por cento.

Quanto à próxima licitação, Paulino Jerónimo realçou que será em 2025. Nesta, serão prioridade os blocos da área de pressão, incluindo blocos das bacias que se encontram no Cunene e Cuando Cubango, entre outras regiões.

"Estamos já a preparar a próxima estratégia de licitação”, garantiu.

Além do novo PCA, foram também empossados, na cerimónia de ontem, como administradores, Artur Manuel Custódio, Nicola Lemos, Ana Miala e Alcides Andrade.

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