O embaixador de Angola na Côte D'Ivoire, Domingos Pacheco, reuniu-se, esta sexta-feira, em Luanda, com empresários e instituições angolanas, com os quais abordou questões de cooperação económica e de investimentos.
Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.
A Sonangol anunciou, quinta-feira, um volume de negócios de 10,9 mil milhões de dólares, no ano passado, e um resultado líquido de 3,1 mil milhões de dólares em 2023, contra os 5,3 mil milhões de dólares de 2022.
Em 2023, o volume de negócios da Sonangol foi de 10,9 mil milhões de dólares, contra os 13,4 mil milhões de dólares de 2022, uma descida de 18,6 por cento.
De acordo com o comunicado sobre o desempenho operacional e financeiro da petrolífera referente a 2023, a instabilidade no ambiente geopolítico e o seu consequente impacto no comportamento dos mercados reflectiram-se no preço do barril de petróleo e na rentabilidade dos agentes económicos. Nesse cenário, as ramas angolanas foram comercializadas ao preço médio de 82,04 dólares por barril contra os 102,21 comercializados em 2022.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado atingiu 3,2 mil milhões de dólares. A petrolífera fez investimentos de cerca de 2 mil milhões de dólares, dos quais 98 por cento na cadeia primária de valor, com destaque para projectos de desenvolvimento dos blocos 0, 15/06 e 17/20 e desembolsos referentes aos projectos de construção das Refinarias do Lobito e de Cabinda.
Com os referidos investimentos, que representam um aumento de 41 por cento em relação ao ano anterior, a empresa "reforça a posição no mercado, focando-se na cadeia primária de valor e nas energias renováveis", salientou a Sonangol.
Obras do Terminal Oceânico do Dande são concluídas em Junho
Nádia
Dembene
O presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Gaspar Martins, reafirmou ontem, em Luanda, a conclusão das obras da Refinaria de Cabinda e do Terminal Oceânico da Barra do Dande para o segundo semestre do ano em curso.
Gaspar Martins, que falava em conferência de imprensa em alusão ao 48º aniversário da petrolífera, avançou que a Refinaria de Cabinda se encontra na fase de execução física de 49 por cento, enquanto o Terminal Oceânico da Barra do Dande está em 70 por cento.
O PCA da Sonangol sublinhou ainda que se perspectiva, na primeira fase da Refinaria de Cabinda, o processamento de 30 mil barris de petróleo por dia e na segunda fase, o dobro.
Quanto ao Terminal Oceânico da Barra do Dande, Gaspar Martins garantiu que as reservas estratégicas processadas em outras refinarias passarão a ser armazenadas em território nacional, assim como acontece em outros países. "Durante muito tempo tivemos um armazenamento flutuante que não era a melhor via e, no entanto, vamos tirar vantagens nestes dois projectos, por isso vamos continuar a trabalhar até à execução final dos projectos", disse Gaspar Martins.
O gestor fez saber ainda que o objectivo é atingir os 425 mil barris de petróleo por dia para serem processados em Angola, tendo acrescentado ser uma desvantagem fazê-lo no exterior do país.
Em relação ao abastecimento de combustível, Gaspar Martins reconheceu ainda existir algumas províncias que merecem uma especial atenção, por sofrerem alguma escassez, nomeadamente Cabinda, Zaire e Cunene.
Gaspar Martins afirmou que a Sonangol tudo tem feito para garantir que os níveis de distribuição possam chegar a todos os pontos do país.
Por isso, considerou positivo o plano de reestruturação levado a cabo pela distribuidora.
"Estamos num processo de optimização de recursos, fizemos a reorganização da empresa, tendo surgido cinco unidades de negócio na cadeia primária de valor. Mas temos que se reajustar em função da realidade não só da empresa, como também a do país", disse Gaspar Martins.
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LoginA administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
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