Opinião

Uma bem-sucedida experiência corporate

Honorato Silva

Jornalista

A experiência “Petro Corporate”, iniciativa da Torcida Hospitality, surge como divisor de águas, no domínio da hospitalidade na realização de eventos desportivos em Angola. Os serviços prestados por Yuri Simão e sua equipa, no sábado, no Estádio Nacional 11 de Novembro, não ficam em nada a dever ao conforto proporcionado noutras latitudes, onde o adepto vai assistir a um jogo de futebol e tem à disposição um atendimento impecável.

08/04/2024  Última atualização 09H15
Malgrado o Petro de Luanda ter ficado pelo caminho, na disputa com o TP Mazembe do Congo Democrático, do acesso às meias-finais da Liga dos Clubes Campeões Africanos de futebol, pois o acolhimento dedicado a quem contratou tal serviço, que vai da recepção, à entrada do camarote, à delicadeza e eficiência dos funcionários, é das melhores coisas de que se tem memória, numa tarde marcada para ser de festa.

Simpatia e prontidão no atendimento do utente são as notas de realce do "Petro Corporate”, experiência marcante para quem apostou numa forma diferente de assistir a uma partida de futebol. Foi o transportar do ambiente de casa ao estádio, pela degustação. Logo, em função do sucesso, a aposta é para repetir, sem carecer de grandes melhorias, porque o nível de satisfação é geral.

Já sem os petrolíferos nas Afrotaças, a Torcida Hospitality não precisa de aguardar pela próxima época, para voltar a colocar em evidência a excelência dos seus serviços. Deve colocá-los à disposição da Federação Angolana de Futebol (FAF), nos próximos desafios das Palancas Negras, em Junho, na corrida ao Mundial’2026, a ser coorganizado pelos EUA, México e Canadá.

Trata-se de uma iniciativa bem-conseguida, uma forma de oferecer, a famílias e grupos de amigos, algo além do espectáculo futebolístico. A hospitalidade tem início três horas antes do pontapé de saída e prolonga-se depois da partida. Pelos pacotes, individuais e colectivos, compensa ser um adepto corporate, nos próximos compromissos da Selecção Nacional; primeiro frente à congénere de eSwatini e a seguir diante dos Camarões.

A julgar pela veia empreendedora de Artur Almeida e Silva, líder máximo do organismo reitor da modalidade no país, a experiência tem amplas hipóteses de ser acolhida. À partida, muitos dos que estiveram no sábado, no 11 de Novembro, quererão voltar a assistir a uma partida num ambiente extraordinário.

O sucesso da experiência recomenda a sua normalização, até no Girabola, já que brevemente teremos mais um número do clássico dos clássicos, um prato apetecível do futebol nacional. Os bons serviços devem ser disponibilizados com naturalidade, em oposição à espera por momentos especiais, como foi agora a disputa do passe na Liga dos Campeões.

Sempre vale a pena voltar a proporcionar o momento corporate. Yuri Simão e sua equipa estão, desde já, desafiados a preparar a máquina para o próximo Petro de Luanda-1.º de Agosto, sem perder de vista os contactos a entabular junto da FAF, de modo a materializar a disponibilização dos serviços de hospitalidade que valoriza quem procura por qualidade nos eventos desportivos em Angola.              

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